O Destino é segundo o dicionário uma combinação de circunstâncias ou de acontecimentos que influem de um modo inelutável (inevitável), estando assim associado também ao conceito de sorte. Sendo assim, se todos os nossos esforços fluem feito um rio, ou seja, em sentido único (programado), aonde quer se chegar ao proferir algo blasfemo ao próprio sentido da vida como, “eu sou dono do meu próprio destino” ou “a minha sorte que faz sou Eu”?! Talvez, simplesmente para se auto-afirmar como um visionário, um alguém dotado de uma capacidade além das massas, que pode realizar feitos extraordinários, e até mesmo, surpreender as próprias forças do universo?! Mas enfim, mudar o destino é um feito admirável, no entanto não o tornar algo assim tão glorioso, a medida que ponderemos a mudança como algo necessário a condição humana. Pois, assim, muitas das vezes barreiras se opõem ao longo da caminhada, e em virtude das mesmas, necessidades surgem de se decidir entre dois destinos: aceita-las ou transpô-las. Concluo que, se existe uma força por de traz da nossa existência, que tenha todo um mapa de nossas ações, conquistas, acertos e falhas traçados, que Ela seja em si algo menos angustiante, que nos possibilite mais prazer, e tenha na vida algo mais valioso do que velhas cartas marcadas em um jogo onde somente tempo se perde, e na pior das hipóteses, profere deleite de forma unilateral.
Em minha senda contento-me em errar tanto quanto acertar, e por sua vez, de nunca negligenciar o aprendizado de ambos, pois, não posso acertar sempre, e isso é fato; e os erros estão aí, são concretos, existem para edificar o Homem, e trazer ao intimo de uma vez por todas, a lição de que devo ao máximo evitá-los cometer novamente, mas se assim for, enfim, faz parte da vida (da essêncial arte de viver): Um palco onde me coloco todos os dias para brilhar.
Bem-Vindo Errante Viajante
Do Olimpo trago a almejada chama, da qual sugiro dançarmos embriagados a sua volta, e quando assim for, sujiro arriscar tocá-la, pois, felizes os que dela se queimarem.