Bem-Vindo Errante Viajante

Do Olimpo trago a almejada chama, da qual sugiro dançarmos embriagados a sua volta, e quando assim for, sujiro arriscar tocá-la, pois, felizes os que dela se queimarem.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Cintilar de Devaneios: 2014, um Novo Ano se inicia.

"Se amar é uma arte, então, que façamos de nossas vidas o nosso mais romântico caso de amor, e consequentemente, a mais sublime obra-prima".

Imagem por Viccolatte.

O ano passado foi marcado por muitos acontecimentos: alguns bons, outros ótimos, tão excelentes e excepcionais em nossas vidas, que se nos coubesse a possibilidade faríamos com que a areia do tempo corresse de maneira mais vagarosa, senão, quem sabe, até a freássemos de vez para eternizá-los!

Seria perfeito tal extraordinário feito, mas ainda assim um imensurável devaneio.

E como nem tudo são flores de panaceia nessa nossa vida, infelizmente outras ocorrências não soaram de forma tão agradável, e acredite se coubesse a nós também uma solução mágica para desfazê-los - aquela borracha tão almejada -, o faríamos sem pestanejar ou hesitar. Mas enfim, o fato é que independente destes últimos, sobrevivemos, superamos (ainda que parcialmente), nos mantivemos vivos para acontecer e fazer melhor a cada dia, assim, tenhamos a aptidão para vislumbrar e reter os aprendizados, bem como, evitar e atentar-se aos erros que margeiam o nosso viver.

Tempo de reflexão – hoje e sempre -, celebração e de estar em sintonia com nossos interesses pessoais, e se possível, comunitários, pois, ninguém é uma ilha. Assim sendo, tenhamos a convicção de que não há interesse maior, senão o de bem-estar próprio e daqueles a quem mais estimamos. Portanto, se amar é uma arte, então, que façamos de nossas vidas o nosso mais romântico caso de amor, e consequentemente, a mais sublime obra-prima, mesmo que infelizmente, para terceiros aparenta-se somente um borrão cheio de caprichos.

Entretanto, a essas últimas (criaturas), cabem palavras imortais como a de Rui Barbosa: Pouco se me dá que claudique a onagra, o que me apraz, é acicutá-la. Traduzindo para o bom e velho português-tupiniquim: Apertemos o botão de Foda-se em relação à opinião alheia, gratuita, indesejada e desnecessária, e seja feliz!

Sendo assim, faço votos de que, caro amigo leitor, tenha muita saúde, sabedoria, força de vontade, conquistas, coragem, fé, serenidade, e nunca se esqueça do sentido de sua vida. Que siga retamente e perseverante nesta caminhada, assim como também, não se afaste dos valores e características que nos permite gozar de singelo tempo.

Agradeço por todos os minutos de atenção prestados a minha pessoa, de tal modo como também, palavras e pensamentos positivos, mesmo que alguns deles tenham permanecido somente em pensamentos, ou que mesmo, tenham se tornado singelas orações; a santa paciência, pois a de convir, Eu nunca fui fácil; e, sobretudo, ao valor que atribui a minha pessoa, da qual espero honrar com a devida atenção, tamanha confiança e apreço.


Os mais velhos lembraram dessas palavras, ainda que haja somente uma estrela no céu...