Bem-Vindo Errante Viajante

Do Olimpo trago a almejada chama, da qual sugiro dançarmos embriagados a sua volta, e quando assim for, sujiro arriscar tocá-la, pois, felizes os que dela se queimarem.

domingo, 27 de dezembro de 2015

Um Ano marcado pela ascensão dos Board Games

Em noites como estas os deuses, como já foi dito, jogam outros jogos que não xadrez com os destinos dos mortais e os tronos de reis. Mas é importante lembrar que eles fazem batota mesmo até ao fim...
- Terry Pratchett


Embora pareça aos olhos de terceiros que a atividades da confraria gamer do D10culpas de Quinta esteja abandonada, enganam-se totalmente estes desatentos alheios.

O ano de 2015 foi marcado com a ascensão dos jogos de tabuleiros (Board Games) em nossos famigerados encontros semanais... E, nada mais clássico que um Banco Imobiliário.

Uma modalidade de entretenimento que o grupo tardou em assimilar, mas que aos poucos se tornou necessário, uma vez que, a participação de alguns membros da confraria em eventos locais, tais como Dungeon Capixaba e RPG na Ilha, mostrou-se uma forma de atividade lúdica em grupo extremamente eficiente e benéfico para o conjunto da obra. Enfim, e, antes de qualquer coisa, sobretudo, o RPG não morreu! Ele apenas cedeu parte da mesa e do tempo de seus adeptos para os jogos analógicos, como meio de manter a regularidades dos encontros da turma.

Munchkin, o mais jogado, incontestavelmente... E também,
Amado e odiado por todos que participam das mesas.

A certeza que temos é de que em 2016, as D10culpas de Quinta continuarão sendo de “quinta categoria” para a maioria delas - as nossas amadas consortes -, contudo, não mais a ser realizada nas quintas-feiras. Sendo assim, um novo ano, um novo local e um novo horário para nos encontrar... Portanto, que venham as mudanças, e que os nossos dados não cessem de rolar enquanto o resultado não for um sucesso critico!!!

sábado, 14 de março de 2015

RPG: Desafio dos Bandeirantes - Aventuras na Capitânia do Espírito Santo - Apoema Teçá.

Aquele que Vê Mais Longe e Observa com Atenção.

Apoema Teçá nasceu sobre o designío de Tupã para se tornar pajé entre os seus da tribo Puri, sobretudo, em função das novas gerações de seu povo que agora compartilhavam os seus caminhos, a sua água, a sua terra e o seu alimento com os Homens Brancos e Negros oriundos de terras desconhecidas do além-mar, e, também ainda, com os dissidentes das três raças, denominados Mestiços. Para tanto, ele foi um dos jovens que lhe recaiu uma das mais proeminentes missões: Banquetear-se com os Inimigos da Terra.

Jean-Baptiste Debret.
Apoema Teçá, um índio da tribo dos Puri.
Uma jovem em grande missão pessoal
para se tornar um pajé de sua tribo.
O pajé de sua tribo, Teçá Tupã, disse em cerimônia para que todos ouvissem inclusive o próprio Tupã:

“Apoema Teçá será entre os Inimigos da Terra aquele que de nós se servirá com eles, que se banqueteará com eles; que aprenderá com eles todos os seus costumes, e até mesmo a sua língua; que caçara com eles; que rezará com eles para os deuses deles que não flagelarem o seu povo; e, que será sempre Puri filho de Tupã entre eles, em busca de tudo que possa nos fazer mais forte, e assim, destruir a todos os Inimigos da Terra e de Tupã”.

Teçá Tupã ensinou a Apoema Teçá magias suficientes para desenvolver ao longo de seu caminho de aprendizado, e, ainda o orientou que não se deixasse ser seduzido pelos inimigos e os seus inúmeros presentes enfeitiçados, assim sendo, que pegasse para não fazer desfeita, mas que na primeira oportunidade que tivesse de se desfazer destes amuletos de mau agouro, o fizesse sem pestanejar, para que Tupã soubesse que ainda era Puri, e assim seguisse agraciando com bênçãos a sua jornada. O Pajé o enviou, assim como a todos os outros homens jovens, cada qual em sua missão.

O início de sua missão foi marcado com um ataque ensaiado de alguns guerreiros de sua tribo a um grupo de colonos viajantes, onde a Apoema Teçá coube interagir com os dois lados, e, assim apaziguar os ânimos para que não houvesse derramamento de sangue, contudo, tal ação teria o lançado para longe de seu povo.

Desde a sua saída da tribo Puri, Apoema Teçá tem visto poucos de seus legítimos irmãos, contudo, tem aprendido bastante com os Monges Franciscanos, dentre outros homens, inclusive os Negros e Mestiços, que são por vezes, tratados de maneira repudiante. Além de línguas, conheceu um pouco da religião desses homens, que cultuam deuses muito diferentes de Tupã, e, que vivem vidas de costumes ainda pouco compreendidas por ele, mas que mesmo assim, procura repetir alguns de seus gestos para que possa parecer aos seus novos companheiros, algo como “índio civilizado”.

Informações Complementares

Mestre: Iverson “Prezado”.
Sistema: Desafio dos Bandeirantes.
Aventura: Aventuras nas Capitanias do Espírito Santo.
Início: 12 de março de 2015.
Término: XXX.
Demais Componentes da Mesa:
  • Anderson: O branco e ladino, Pedro Querosene;
  • Jarbas: O mestiço e rastreador, Ariberê Jagurussá;
  • Jhonata: O branco e combatente, João Alcantara Silvério; e,
  • Renato: O negro e feiticeiro do ferro e fogo, Akin Chuioke.


sexta-feira, 6 de março de 2015

RPG: Experiência Sobrenatural - Nascituro de Aqueronte - Quem são Os Mainstown.

Dossiê Pessoal dos Membros da Família.

As informações descritas aqui compõe parte de um importante dossiê montado com base em entrevistas pessoais e sigilosas realizadas com cada um dos membros da família Mainstown pelo Dr. DuGale e a sua equipe, assim, como também, provenientes de um compartilhamento solidário com o presbítero envolvido no caso e o seu assistente. Tal ação somente foi possível mediante a um grau de afinidade estabelecido entre ambos os contratados ao longos das últimas duas semanas e o preceito de ética de cada um dos profissionais envolvidos.

Alice Leppaus Mainstown
Sra. Mainstown, a Mãe.

Ilustração por Sara.
Alice Leppaus Mainstown,
A Mãe.
Alice recebeu uma orientação religiosa forte no passado advinda de seus pais, como cristã protestante. Contudo, durante muito tempo, desde a juventude - o ingresso na universidade-, ela já não praticava a fé herdada dos pais, e, somente retomou a vivência dos dogmas recentemente, impulsionada por uma série de fatores existenciais, dentre eles: a sua recém-alta do tratamento clinico para desintoxicação; os problemas familiares; e, por fim, não menos terrível, a residência de Westfield (Indiana). Estes três pontos foram suficientes para que ela buscasse auxílio espiritual para enfrenta-los, antes que o pior lhe ocorresse.

O tempo em que Alice esteve apartada do ceio familiar, sobretudo, do convívio de suas duas filhas, gerou lhe grande sofrimento, pois, o bem delas estava acima de tudo na sua compreensão materna, e, sendo assim, não conseguiu perceber que o seu descontrole emocional proporcionado pela infausta conduta do marido havia criado um abismo entre elas, além de outros traumas por conta de sua inconsequência e desleixo para com a vida, onde, o seu consentimento do aborto do neto imposto por David, fora sem dúvidas, o seu mais grave erro para com Linda, enquanto mãe/avó.

A Senhora Mainstown confiou ao padre Regon Luchard e o diácono Peter Telles, homens cujo adquiriu confiança e têm recebido aconselhamentos diversos para sobressair às adversidades vividas no âmbito de sua família, o trabalho de averiguarem os incidentes em sua residência.

Aparência / Personalidade / Psique

Aparência Física.

Sexo: Feminino.
Raça: Branco.
Idade Real / Idade Aparente: 37 / 33 anos.
Nascimento: 01/03/1952.
Cabelos: Lisos, loiros e compridos até a metade das costas.
Olhos: Azuis levemente anil.
Pele: Clara, ligeiramente oscilante entre o alvo e o rosado. Com um aspecto tenro.
Altura: 1,71 m.
Peso: 60 kg.
Nacionalidade / Natural de: Americana / Michigan.
Outros Traços: Mãos e pés pequenos; com o mínimo de mascas que denunciem a idade.

Arquétipo: Juiz.
Alice é sempre o árbitro imparcial da família, o juiz do certo e do errado e tudo o que está entre eles. A matriarca dos Mainstown pode ver a si mesma como capaz para guiar os outros através de sua capacidade de mediar, mas sua imparcialidade pode muito bem ser o que o que distancia ela de alguma grande liderança de fato.

Peculiaridades
  • Acredita em Deus, porém, de uma maneira peculiar, independente dos muitos dogmas aos quais foi doutrinada na infância;
  • Ama com devoção as suas duas filhas;
  • Angustiada em relação ao marido, sobre o futuro da família na companhia dele;
  • Voz suave e pausada; e,
  • Tem o padre Regon Luchard como um conselheiro.


David Ulderman Mainstown
Sr. Mainstown, o Pai.

Ilustração por Janaschi.
David Ulderman Mainstown,
O Pai.
David Ulderman, muito antes do retorno de sua esposa ao ceio familiar Mainstown, tencionava rever a sua postura como chefe de família, assim como também, reconquistar Alice, e a estima de seus parentes, principalmente, de Linda, a sua filha mais velha, e a quem persuadiu a realizar um aborto. O seu objetivo tem sido resgatar tudo aquilo que por um dia lutou arduamente e que agora se encontra a beira de um precipício mortal, prestes a se dissolver para sempre.

Por mais que sejam altruístas as suas intenções para com a esposa e as filhas, e que por sua vez, possuam alguma sinergia com aquilo que a esperam de sua parte enquanto pai, David como ser humano, sofre por uma necessidade indescritível de seguir a vida como se “nada de tão grave houvesse ocorrido”, ou que o pior de tudo fosse remediado. Desta forma, o distanciamento dos demais familiares fora para ele uma dessas saídas, ainda que tenha colocado a ele e a sua família diante de algo até então jamais experienciado, o sobrenatural.

Para lidar com os estranhos eventos vivenciados em sua residência, David recebeu a indicação do Dr. Jeremiah Richard DuGale, parapsicólogo, enviando para este alguns registros em vídeos e dispondo relatos. David durante muito tempo se viu cético em relação a esses assuntos, contudo, o momento tem se mostrado derradeiro em relação aos seus conhecimentos e as suas convicções.

Aparência / Personalidade / Psique

Aparência Física.

Raça: Branco.
Idade Real / Idade Aparente: 39 / 35 anos.
Nascimento: 22/04/2050.
Cabelos: Castanho, lisos, e, com tendência a calvície.
Olhos: Verdes claros.
Pele: Clara.
Altura: 1,79 m.
Peso: 75 kg.
Nacionalidade / Natural de: Americana / Indiana.
Outros Traços: Olhar firme e gestos convictos.

Arquétipo: Celebrante.

David vive pela satisfação do que faz. Sua causa, ora o entusiasmo pelos negócios, ora a perduração da família, onde vez ou outra, também resistem as incontáveis relações extraconjugais, é o que sustenta ele, e a tudo isso ama fazê-lo. E a falsa sensação transmitida pela possibilidade de ser intocado, pela justificativa sobremaneira de sua conduta, e o sucesso no êxito de cada uma de suas paixões, faz com que, ele se torne quisto, ou mesmo, incompreendido pelos demais.

Peculiaridades
  • Considera-se um vendedor nato;
  • Egocêntrico;
  • Desconfiado, por sua vez, cético;
  • Gosto pela possibilidade de escravizar os outros emocionalmente, sobretudo, as suas amantes (casos extraconjugais); e,
  • Trejeitos: mão ao queixo, antes de uma reflexão.


Jessy Leppaus Mainstown
Jay, a Filha Caçula.

Ilustração por  Satellite Ghost.
Jessy Leppaus Mainstown “Jay”,
A Caçula.
Jessy é uma criança sorridente, extrovertida, curiosa e brincalhona, tal como a maioria delas na fase em que se encontra, e, desde muito nova aprendeu a andar e a falar. Ainda pequena, fuçava tudo o que estivesse ao seu alcance, ou não, e, para tanto, não via limites em sua aventura de descobrir coisas, o que lhe custou alguns acidentes em casa e na escola, como braços e dentes quebrados, porém, nada de muito grave. Até hoje parte dessa essência persiste, apesar da vivência de alguns traumas, e, talvez nisso resista a maior seriedade e preocupação, sobretudo, advindo de sua irmã. 

Ela presenciou a mãe, por mais de uma vez, tendo relações sexuais com outros homens na casa, enquanto o pai e a irmã estavam distantes. E, Jessy fez isso agindo sorrateiramente e imprevisível por Alice, onde dissimulou em alguns casos estar absorta em sono, entretida com a programação da televisão, ou mesmo, envolvida em brincadeiras solitárias com as suas bonecas e brinquedos, onde lhe fora comum por diversas vezes, andar por cima do telhado, escalar arvores no quintal, e outras tantas, incautas infantis traquinagens.

Na casa em Westfield, Jessy teve contato com uma estranha criança, cujo desconhece o seu nome, pois, ela não o disse, mas a simples presença desse ser provoca nela uma vontade descontrolada de chorar em solidariedade a um sentimento de grande tristeza que emana dela.

Aparência / Personalidade / Psique

Aparência Física.

Sexo: Feminino.
Raça: Branco.
Idade Real / Idade Aparente: 7 / 6 anos.
Nascimento: 22/08/1982.
Cabelos: Castanho claro, lisos, compridos até o final das costas.
Olhos: Verdes claro.
Pele: Clara, muito alva, por vezes, corada, e macia.
Altura: 1,20 m.
Peso: 35 kg.
Nacionalidade / Natural de: Americana / Boston.
Outros Traços: Tem um sorriso largo, as bochechas coradas e sutis covas.

Arquétipo: Infantil.

Jay é uma criança, e como tal, o seu comportamento, por vezes, aflige os outros com a sua imaturidade e infantilidade. Ás vezes, ela age de maneira irresponsável e travessa, escondendo-se por trás da segurança de seus pais, e, principalmente, de sua irmã, para sempre livrarem-na de problemas, ou possa ser que seja ignorante e inocente, sendo necessário aconselhamento e proteção dos demais que zelam por ela.

Peculiaridades
  • Ama a sua irmã Linda, e por ela nutre mais respeito do que para com os pais, ou qualquer, outra pessoa mais velha;
  • Inquieta, sempre agitada;
  • Tem asma, e uma série de alergias, dentre elas, a lactose e a alguns frutos do mar;
  • Tem um urso marrom de pelúcia chamado Doo (com cerca 35 cm); e,
  • Gosta de assobiar como pássaro.

Linda Leppaus Mainstown
Linda, a Filha Primogênita.

Ilustração por Fdasuarez.
Linda Leppaus Mainstown,
A Primogênita.
Tanto a vida de Linda, como a de sua irmã Jay, possuem dois momentos, e ambos são medidos a partir do matrimônio dos pais: o anterior e o posterior aos desentendimentos advindos da descoberta da vida leviana vivida pelo pai por parte da mãe, e, que a essa última, por sua vez, incorreu viver uma vida de muitos momentos inglórios e mais próximos das filhas. No caso da filha mais velha, que gozou de um tempo maior de harmonia entre o casal Mainstown, resiste com fragilidade terminal em seu intimo um sentimento conflitante de que “o melhor para todos seria que tudo voltasse a ser como antes”, ao passo que, também cresceu dentro de si a possibilidade de que “separados, todos seríamos mais felizes”. Em função do momento turbulento familiar, Linda cogitou por diversas vezes fugir de casa e/ou se isolar completamente de quem quer que fosse, e, a melhor oportunidade que teve em termos de motivação, foi quando engravidou de um colega de escola, cuja atração nem era tão relevância. O plano de fuga de Linda foi abortado, principalmente, quando o pai descobriu, e conseguiu convence-la de que o móvito da criança seria o melhor para todos, seguido pela consciência protetora em relação à irmã, e também, a mãe. 

Em Westfield, Linda tem vivido experiência de pesadelos surreais, alguns até mesmo tangíveis, que independe dela estar acordada e lúcida, ou não. Visões e sensações de extremo grande temor.

Aparência / Personalidade / Psique

Aparência Física.

Sexo: Feminino
Raça: Branco.
Idade Real / Idade Aparente: 16 / 16 anos.
Nascimento: 13/06/1973.
Cabelos: Castanho escuro, lisos, levemente  ondulados, compridos até a metade das costas.
Olhos: Verdes.
Pele: Alva e macia.
Altura: 1,66 m.
Peso: 52 kg.
Nacionalidade / Natural de: Americana / Boston.
Outros Traços: Olhar distante e reflexivo.

Arquétipo: Mediador.

Linda é uma intermediadora de relações, uma facilitadora do processo de comunicação entre as partes que buscam algo em comum, e, que por ventura, sozinhas não são capazes de se resolverem; e, assim, ela identifica a dificuldade entre os lados, e, com um tato apurado, alivia as tensões, suavizando as disputas e possibilitando um diálogo coerente e objetivo de ambos. Uma diplomata nata.

Peculiaridades
  • Amargurada em relação ao conturbado matrimônio dos pais, cujo acredita estar fadado ao fim, onde o principal culpado é o pai;
  • Senso apurado de proteção para com Jessy, a sua irmã;
  • Dúvida em relação à existência de Deus;
  • Reservada, e pouco sociável, inclusive entre parentes;
  • Orgulhosa, e, porta se com frequência como “senhora da razão”.



terça-feira, 3 de março de 2015

RPG: Experiência Sobrenatural - Nascituro de Aqueronte - Antes de qualquer coisa

A Família Mainstown
Prenúncio dos infaustos acontecimentos.

“O que passou, passou, mas o que passou luzindo, resplandecerá para sempre.”
- Fausto de Goethe.


Alice Leppaus Mainstown e David Ulderman Mainstown são casados a cerca de dezenove anos, e, se conheceram quando ainda trabalhavam em empresas concorrentes no ramo de seguros pessoais, e, que se relacionavam comercialmente dada à necessidade de associação de empresas do ramo para a garantia de um negócio maior com megacorporações. Alice era uma analista técnica atuarial em uma grande companhia, e, David um gerente de contas em uma companhia de médio porte. Passado algum tempo depois de casados, e, com o nascimento de sua primeira filha em 13 de junho de 1973, Linda, os dois arriscaram o conforto de suas estáveis carreiras dentro das empresas as quais prestavam serviço para se lançarem em uma aventura profissional sem precedentes: abrir um negócio próprio. Conhecedores do mercado, sobretudo, de materiais médicos hospitalares, eles adquiriram com exclusividade a representação de uma desconhecida marca islandesa de órteses e próteses – Össurs -, cujo material possuía um baixo custo de produção, no entanto, de relevante excelência e desempenho. Para os Mainstown essa era a grande oportunidade de suas vidas. E assim, foi durante um relevante tempo, bem como o infortúnio também.

Ilustração por Janaschi.
David Ulderman Mainstown,
o patriarca da família Mainstown.
Alguns anos depois da aquisição da representação exclusiva da marca de materiais hospitalares em que acreditaram, e por sua vez, depositaram parte considerável de suas economias pessoais, os Mainstown conseguiram abrir uma empresa que rapidamente cresceu. Onde no intervalo de dez anos, saltaram do número pífio de cinco colaboradores, para pouco mais de setenta, isto é, funcionários de carteira assinada direta, descartando os inúmeros parceiros autônomos. David trabalhava viajando de um extremo a outro do país (EUA), enquanto que, Alice, a principal acionista, conciliava as suas atribuições administrativas de presidente da empresa com os afazeres do lar, incluindo o papel de mãe. Essa ascensão nos negócios além de ter sido muito rentável ao casal Mainstown, trouxe consigo desgostos profissionais, sobretudo, quando os acionistas da empresa islandesa a qual representavam se posicionaram de forma indiferente ao trabalho executado por eles, e, assim quebrando a condição de exclusividade do negócio.

David nunca foi um marido fiel ao contrato matrimonial, ao contrário de sua esposa, Alice, que embora desconfiasse das infidelidades do companheiro, ela nunca havia chegado a uma prova contundente em relação ao mesmo – algo que hesitou fazê-lo por muito tempo -, ainda que vez ou outra, ela percebesse indícios de que “havia algo de estranho no paraíso”... Coisas que de alguma maneira a machucavam, mas que se sentia incomodada em conhecer a profundidade daquela inconveniente verdade. Contudo, com a turbulência nos negócios, e, a incapacidade de abdicar de uma vida de ostentação, o Senhor Mainstown passou a ser menos precavido em relação a sua pérfida conduta em todas as facetas de sua vida. Quando a segunda filha do casal nasceu em 22 de agosto de 1982, Jessy, Alice recebeu semanas depois um envelope de sua irmã Anny contendo uma serie de fotos e gravações telefônicas registradas por um detetive particular do promíscuo comportamento do esposo.

Ilustração por Sara.
Alice Leppaus Mainstown,
a matriarca da família Mainstown.
Alice Leppaus recebeu as informações demonstrando certa parcialidade, embora sua irmã e demais familiares quisessem que a mesma pedisse de imediato o divorcio, o direito total sobre a empresa, a guarda das crianças e demais benesses garantidas em juízo. Abalada por dentro e com algum resquício de credulidade sendo extinto aquela altura da relação, a esposa estava disposta a fazer com que o marido amargasse as suas escolhas, contudo, ela precisava de forças, energias estas que ela não conseguiu encontrar dentro de si em momento tão crucial, e, para tal, passou a fazer uso compulsivo de bebidas alcoólicas, tabaco, entorpecentes diversos, sendo alguns desses últimos ilegais e degenerativos a própria saúde.

David não desconfiava do que acontecia em paralelo as suas ações, distante da esposa e da matriz de sua empresa, até o momento que percebeu que o seu acesso às contas bancárias da companhia estavam suspensas, os seus cartões de créditos haviam sido bloqueados, os talonários de cheques sustados, e, que todas as suas agendas com relatórios deveriam ser submetidas a presidência para a continuidade ou não de suas atividades. Todas essas restrições ao segundo maior acionista da empresa, e um dos mais importantes produtores da mesma, fizeram com que o marido partisse imediatamente ao encontro da esposa para averiguar o motivo da imposição de todas as sanções sem qualquer aviso prévio. E, assim, o Senhor Mainstown tomou conhecimento do processo de divórcio requerido por Alice, e, sustentado, sobretudo, pela cunhada, Anny Leppaus Luchard, o esposo desta última e alguns outros familiares.

O estado de dependência química de Alice somente agravou ao longo dos meses que descobrira sobre a infidelidade de David, pois, tratava-se de casos extraconjugais que envolviam funcionárias da residência, da empresa, terceiras associadas, clientes e até mesmo amigas da família. Muitas das mulheres de seu convívio pessoal que jamais desconfiaria de ímpia atitude contra a sua pessoa, mesmo sabido que despertava, sem qualquer tipo de pretensão, em algumas dessas mulheres um sentimento de inveja, seja pela sua beleza natural, a bela família constituída ou pelo próprio crescimento do negócio. Ela estava desconsolada, e sem forças para lutar, portanto, além das drogas, ela também se submeteu aos interesses da família.

Alice movida por um sentimento obscuro, imediatista, inconsequente, e sobre o efeito de álcool ou drogas, tentou retribuir o adultério do marido se relacionando com outros homens, alguns tipos que sempre demonstraram para ela olhares além do simples afeto e admiração, porém, desejosamente voluptuosos. A pérfida esposa, ao contrário do infido marido, estava longe de ser uma responsável e arguta praticante de seus atos de infidelidade ao casamento, onde por mais de uma vez eles foram testemunhados, seja por observadores conhecidos ou não, incluindo as suas duas filhas e irmã.

David Ulderman não era somente um grande captador de recursos por conveniência do destino, e, para tanto, conseguiu fazer com que Alice, Anny e os demais familiares envolvidos, esquecessem-se, ou pelo menos, recuassem-se, da ideia de divorcio, uma vez que, em função do debilitado estado de saúde da esposa, a mesma perderia facilmente qualquer ação em qualquer lugar do mundo.

A empresa familiar nesse momento de turbulência entre o casal começou a sofrer com uma quantia significativa de perdas de receitas, evasão de clientes, demissão de funcionários de prestigio, dissociações de parceiros consolidados, assédio da concorrência e comprometimento de crédito junto a alguns de seus principais fiadores, principalmente, em função das informações que circulavam no mercado, que destacavam:

“Os Mainstown estão em uma fase delicadamente caótica e derradeira para os negócios, com informações truncadas e confusas de ordem pessoal e profissional sendo debatidas em uma mesa de reunião, regada a drogas, orgias e fraldas sujas”.

A situação de fato era complicada para Alice e David, pois, o endividamento propiciado pela indiligência de um dos sócios e o descontrole emocional do outro estavam comprometendo a vida dele, e de muitos outros, ligados diretamente ou indiretamente.

Alice Leppaus foi internada em uma clinica de reabilitação e submetida a um tratamento intensivo de desintoxicação no aniversário de quatro anos de Jessy, e Linda havia completado treze anos de idade a menos de dois meses. Na ocasião, uma ambulância foi enviada até a residência da família Mainstown, e, houve resistência por parte de Alice que julgava aquela medida desnecessária e ultrajante por parte do marido, o que requereu força por parte dos enfermeiros e a apreciação de uma cena traumática por parte das duas filhas e de alguns vizinhos próximos.

A internação clinica de Alice Leppaus Mainstown para o tratamento de desintoxicação durou cerca de um ano e meio.

David, apesar de todas as ações tomadas pela esposa, ele ainda nutria pela mesma um sentimento profundo de amor, devoção e respeito, algo que na sua compreensão, funcionava de maneira independente do conceito desses valores para a grande maioria, pois, as suas relações extraconjugais continuava a incorrer, ainda que em menor frequência. Ele sabia que a família que havia constituída com Alice era muito bonita, e, o sentimento pelas duas filhas era algo desmedido, portanto, apesar de seus defeitos, o incorrigível marido estava disposto a erguer e sustentar a família.

Ilustração por Fdasuarez.
Linda Leppaus Mainstown,
a filha primogênita do casal Mainstown.
Linda, a filha mais velha do casal, era na escola e na vizinhança bombardeada por uma série de injurias a sua família, em específico, sobre a sua mãe. Isso fez com que a mesma adotasse um comportamento mais agressivo, rebelde e indolente em relação a todos, exceto a irmã mais nova, Jessy. O pai, que durante muito tempo foi para ela um ídolo de sapiência, força e exemplo a ser seguido, foi transmutado em sua mente adolescente numa figura distante, decadente, monstruosa e capaz das mais vis ações; assim como a mãe, que sempre foi uma grande companheira, zelosa e afetuosa, sofreu uma degeneração em todos esses aspectos conceituais pela mácula do uso indiscriminado das drogas e de atitudes lastimavelmente contraditórias a tudo que um dia tanto recriminou. Aos quinze anos, a lassidão da adolescente foi amparada pelo eflorescente impulso sexual.

Na escola, Linda conheceu Pedro Henrico Santuzzi Ramirez, um aluno descendente de mexicanos, de origem humilde, residente de um bairro periférico, e que morava com a mãe e duas irmãs mais novas. Linda se afeiçoou pelo rapaz, que vivia uma atribulada relação com o pai que era americano, mas que não reconhecia a paternidade deste, embora houvesse uma seria de traços fisionômicos que comprovassem tal possibilidade. Com Ramirez, a filha mais velha dos Mainstown viveu uma intensa e breve paixão, pois, assim que o pai descobriu a relação conjugal por meio de terceiros, logo, interviu abruptamente e com enérgica repreensão. David absorto por um sentimento de raiva e traição de sua filha ameaçou de morte o rapaz, humilhou-o com insultos preconceituosos em relação a sua origem, e imperativamente, pediu para que ele se afastasse de sua família. Com receio de que algo de pior viesse a acontecer ao filho, a mãe – Izabel Santuzzi Ramirez -, enviou-o para outro estado onde a família tinha parentes, inibindo momentaneamente a possibilidade dos dois jovens amantes voltarem a se encontrar. Contudo, a tórrida relação dos dois foi suficiente para gerar uma criança.

Linda tentou esconder do pai a gravidez, e, assim o fez até o quarto mês de gestação, contudo, a tia e a mãe descobriram, e, por ventura, alguma outra pessoa próxima da família também percebeu o fato, e, alguém a delatou para David. Linda tentaria fugir para onde Pedro Henrico estava. Crendo ela que pudesse salvar a ambos das desafeições do pai, chegou inclusive a contatar Izabel para lhe falar da criança que trazia no ventre e de suas intensões, no entanto, tal tempo não foi suficiente. Cerca de dois dias após o contato com a mãe de Ramirez, o pai teve uma conversa extremamente persuasiva e delicada com a filha, aonde apresentou os riscos daquela gravidez, inclusive a entrega de um mítico exame médico que a impossibilitava de gerar crianças saudáveis (má formação uterina).

A criança foi abortada na manhã do dia seguinte em uma clinica de um especialista conhecido pelo pai, e, tal assassínio foi consentido pela mãe e a tia, cujo lhes foi apresentado os riscos de morte a Linda, caso a mesma resolvesse optar pela concepção da criança. No fundo, o sentimento de Alice e Linda era de que elas estavam erradas nessa precoce ação, mas que ambas se viram compelidas a fazer aquilo que David julgava ser o mais correto para todos.

Ilustração por Satellite Ghost.
Jessy Leppaus Mainstown,
a filha caçula do casal Mainstown.
O Senhor Mainstown, agindo como um dedicado pai de família tratou de buscar para ele, a esposa e das suas filhas uma nova oportunidade em outro lugar, em uma nova cidade, e em outro estado. Para isso, vendeu a grande residência que possuía em Indianápolis, capital do estado de Indiana. Com o dinheiro do negócio: encerrou as atividades da empresa; quitou dividas trabalhistas com ex-funcionários; renegociou partes das dividas da empresa com instituições financeiras as quais estavam em débito, assim também com parceiros comerciais; finalizou o pagamento do tratamento da esposa junto a clinica de reabilitação; e, por fim, investiu o valor residual na compra de uma nova moradia.

David, Alice, Linda e Jessy precisavam recomeçar a sua vida em família, e, para tal, os Mainstown requeriam momentaneamente, distancia de pessoas e lugares aos quais eram conhecidos. Desta forma, Wesfield (Indiana) seria o lugar ideal para a derradeira empreitada de suas vidas conjuntas.

segunda-feira, 2 de março de 2015

RPG: Experiência Sobrenatural - Nascituro de Aqueronte - Sinopse e PCs

Nascituro de Aqueronte
Os mortos não têm amigos.

O logo após sua morte, a alma da pessoa era levada de barco pelo Caronte, deixando no Rio Aqueronte todos os seus sonhos, desejos e deveres que não foram realizados em vida. O nome do rio pode ser traduzido como "rio do infortúnio" e acreditava-se que fosse um afluente do Rio Estige, este localizado no Mundo Inferior. Nele se encontra Caronte, o barqueiro que leva as almas recém-chegadas ao outro lado do rio, às portas do Hades, onde o Cérbero os aguarda...

Sinopse da Aventura

Um grupo de especialista em assuntos paranormais é contratado e/ou suplicado auxílio pelo Casal Mainstown - Alice Leppaus Mainstown e David Ulderman Mainstown -, para averiguar distúrbios paranormais e executar uma espécie de serviço de “limpeza do sobrenatural” nas dependências de uma recente propriedade adquirida na cidade de Westfield (Indiana), pois, dois meses após a mudança para o recinto, a família passou a sofrer uma série de experiências inusitadas e agourentas, algumas dessas demasiadamente aterrorizantes para a própria esposa e as duas filhas do casal, Jessy e Linda, de sete e dezesseis anos de idade respectivamente.

O casal cogita vender a propriedade por um valor bem aquém do mercado, caso não haja solução por parte da ação dos especialistas envolvidos, porém, essa é a última das opções, uma vez que, isso cominaria em algo ainda pior para a família Mainstown. O casal, David e Alice, vive um momento de turbulência no matrimônio, pois, a algum tempo descobriram casos mútuos de infidelidade, sobretudo, após Alice descobrir os vivenciados por David com as funcionárias da empresa; e, Linda, a filha mais velha, teve que abortar uma criança fruto de uma relação não consentida pelos pais, e até mesmo por imprudência da mesma com um desconhecido. Enfim, os humores entre o casal não são os melhores, porém, como eles possuem uma imagem a ser zelada perante a sociedade, por serem donos de um negócio próspero na cidade.

David, o esposo, durante muito tempo se viu cético em relação às questões sobrenaturais, contudo, os eventos recentemente em sua residência estão fazendo com que ele reveja delicadamente as suas crenças e convicções. Alice, a esposa, por sua vez, recebeu alguma orientação religiosa forte no passado advindo de seus pais – ainda que hoje em dia não seja praticante -, contudo, o momento anterior à chegada a residência de Westfield (Indiana), sobretudo, em relação a sua recém-saída de uma clinica de reabilitação para tratamento de desintoxicação, e o seu consentimento em relação ao aborto do neto imposto pelo marido a filha (Linda), fizeram com que ela se voltasse novamente as questões da fé como um amparo ao seu lado espiritual extremamente debilitado. As duas filhas, Linda e Jessy, estão aparentemente muito impressionadas com os sombrios eventos presenciados e o clima de insegurança instaurado na família, de tal maneira, que as irmãs abandonariam o lugar sem pestanejar para viverem em uma casa mais modesta, e, muito distante dali.


Residência da Família Mainstown na cidade de Westfield (Indiana).
Março de 1989.

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Sistema / Gênero: GURPS / Horror.
Número de Jogadores: 3 à 5, com personagens pré definidos.

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PERSONAGENS


Jeremiah Richard DuGale
Dr. DuGale, o Parapsicólogo.

Ilustração por Satellite Ghost.
Dr. DuGale, O Parapsicólogo.
Jeremiah Richard DuGale, ou Dr. DuGale como é chamado a alguns anos, Filho de uma enfermeira inglesa e um ex membro do exercito francês que vieram morar na Inglaterra após a 2° guerra mundial.

Hoje um senhor de 38 anos que usa roupas conservadoras e mantêm o cabelo e a barba impecavelmente bem cortados, famoso entre alguns e detestado entre outros, Jeremiah é um renomado Psicólogo e conhecido estudioso dos fenômenos relacionados a mente.

Mora sozinho, depois de um casamento de cinco anos que acabou em divorcio, em uma confortável casa em um bairro mediano de Londres, herança deixada por seus pais (outro pertence incomum deixado por seu pai é uma pistola Luger Alemã, que retirou de um oficial alemão morto durante a guerra, o doutor conserva a arma, mas espera nunca ter de usa-la, pois abomina a violência), os quais morreram de causas naturais, seu parente mais próximo é sua irmã que por um acordo de divisão de herança ficou com outra propriedade dos pais, Chama-se Mary Grativol DuGale, que por sua vez, também é casada, e tem dois filhos Ralf e Thomas, que respectivamente possuem nove e sete anos.

Dr. DuGale não escolheu sua profissão, parece que foi a profissão que a escolheu, enquanto criança no sobrado em que morava com os pais (que hoje lhe pertence) ocasionalmente ouvia sons estranhos, sentia arrepios (principalmente a noite), se sentia observado e uma vez viu um vulto de uma mulher vestida de branco andando pela casa, embora ele nunca tenha feito um contato real com essas aparições ele sabia que essa experiência mudaria sua vida para sempre. Durante o Colegial, grassas a um magnetismo natural estava sempre rodeado de amigos, mas quando começou a servir de “conselheiro” para alguns de seus amigos (os quais alguns são seus clientes hoje) decidiu por fazer psicologia, durante a faculdade conheceu varias pessoas, umas muito interessantes, foi membro de um grupo de “pesquisa” de assuntos “pouco conhecidos” como técnicas de hipnotismo e influência mental bem como o ocultismo arcaico e estudos sobre seres sobrenaturais, quando ele se deu conta, viu que estava se deparando, em seus estudos e consultas a pacientes, com aquilo que o atormentava na infância, se tornando uma espécie de investigador paranormal o que lhe rendeu algum renome depois de escrever o seu primeiro livro “Os Fantasmas Do Passado E Como Eles Nos Assombram” e ter atuado como Co-Autor em livros escritos por seus colegas.

Atualmente, paralelo ao trabalho no seu consultório particular, no qual atende a pessoas com os mais diferentes problemas, desde cidadãos comuns ate membros de ricas famílias, mantêm seus estudos sobre o oculto e o sobrenatural e eventualmente se deparando com um legitimo caso de influências de seres sobrenaturais, o ultimo deles foi no ano passado, quando uma garota de doze anos (Elly Woo) que morava em uma casa antiga com sua família relatava ver um menino andando pela casa a noite, e posteriormente de descobri que se tratava do filho dos antigos proprietários da casa que havia morrido devido a uma queda da escada, ele andava pelas dependências da residência a procura de um pingente, que depois de encontrado e colocado em seu tumulo parou de assombrar o recinto - Caso Johnny Dylan D’Placcius.

Aparência Física

Idade Real / Aparente: 38 (21/02/1951) / 35 anos.
Altura / Peso: 1,75 m / 67 Kg, tipo mediano.
Cabelos: Negros, lisos, curtos e aparados a rigor.
Olhos: Azuis escuros, sutilmente negros.
Pele: Moreno claro.

Arquétipo: Critico

Nada no mundo deve ser aceito sem antes ser submetido a exames. Nada jamais é perfeito; as falhas devem ser apontadas para que as virtudes sejam conhecidas. Os seus padrões são altos em relação a tudo, e você insiste que eles sejam satisfeitos. Você encoraja os mesmos ideais nos outros, porque a complacência e os padrões baixos reduzem a qualidade de vida de todos. Os outros tendem a lhe agradecer depois, quando descobrem a pureza de sua perspectiva. Você procura e expia as imperfeições em todas as pessoas ou coisas que encontra. Você nunca está satisfeito consigo mesmo afinal de contas, ninguém é perfeito.

Peculiaridades

  • Usa chapéu de aba curta;
  • Lê tabloides sensacionalistas;
  • Não gosta de gatos;
  • Grande apreciador de whisky; e,
  • Coleciona recortes de jornal.



Percy Montanna
Montutelo, o Escolástico do Oculto.

Ilustração por Miles Johnston.
Montanna, o Escolástico.
Percy Montanna é natural da cidade de Springfield (Illinois), assim como os seus pais, e os seus avós. A família Montanna possui uma história de serviços prestados ao estado, sobretudo, no que se refere à atividade vinculada a ferrovias, onde os avós trabalharam arduamente na confecção da malha viária que cortam as regiões centrais e leste do país. Alguns dos antepassados de Percy também atuaram como maquinistas e mecânicos em oficinas de vagões - inclusive o seu pai -, contudo, ele não tinha tais aspirações e talento natural, limitando o seu apreço por motores a sua motocicleta, uma CJ 750.

No ginásio, ele era um ótimo desportista, o que assegurou vaga em duas ótimas universidades. Porém, Montanna queria uma vida que lhe pudesse propiciar mais adrenalina do que um assento em uma sala de aula, e, dessa forma largou a universidade estadual, onde cursava História e se alistou a contragosto dos pais nas forças armadas. Por mais negativa que tenha sido a campanha do Vietnã para os Estados Unidos, ele cresceu acreditando em toda aquela publicidade propagada em sua adolescência pelo Governo, e, sobretudo, no espírito aguerrido dos valentes soldados que se sacrificaram por um mundo melhor. Montanna serviu ao Exército mais de cinco anos, constituiu carreira, inclusive, quando foi desligado por problemas de saúde, descrito como: “distúrbios neurológicos de patologia adversa”.

O problema de saúde que afastou Montanna do Exército se derivou de um trauma vivido em uma incursão com o seu pelotão dentro do território Afeganistão nos idos de 1984 (primórdios da Guerra Afegã-Soviética). Era madrugada, quando o grupo retornava de uma patrulha e eles avistaram um vilarejo em chamas, com altas labaredas riscando os céus e muita fumaça, um fato que lhes chamou a atenção. O mesmo cenário havia sido observado por uma aeronave que sobrevoava em patrulhava a região, e comunicado via rádio dias antes, e em horário similar a passagem do grupo, porém, um grupo foi enviado ao lugar horas depois do contato, logo pela manhã, e encontrou o lugar vazio, deserto e em cinzas, porém, o fogo que consumiu as casas não era o de horas atrás... Eram de anos atrás. Montanna com cautela atravessou o lugar na tentativa de perceber quaisquer indícios de vida. Eles tentaram transmitir um sinal para a base, sem sucesso. A fumaça negra pareceu envolver a todos repentinamente, e, ela era medonha, tóxica, e, até paradoxalmente, palpável. Nem todos conseguiram escapar com vida do lugar. Dos vinte soldados que compunham o destacamento liderado por Percy, somente cinco sobreviveram, e, destes apenas um deles está acordado – o Sargento Montanna -, os outros estão em coma. Na época, ele foi afastado do Exército por, alegar veementemente ter avistado na indecifrável cortina de fumaça, o vulto de homens, em estado deplorável e com a possibilidade nula de estarem vivos, requerendo ajuda.

Tempos depois, desde o seu desligamento do serviço militar, Percy Montanna, ainda acorda em meio à noite, ou consegue ver a qualquer hora do dia, de relance, o espectro de um ser desafortunado a trafegar entre os vivos, um dos mesmos que marcou a sua vida, e, a de seu pelotão. Ele procura respostas para uma melhor compreensão de seu tormento, e, por isso, espera no estreitamento de sua amizade com o Dr. DuGale, encontrar tais respostas. O apelido Montutelo foi designado pelo próprio DuGale ao aluno.

Aparência Física

Idade Real / Aparente: 31 (13/12/1958) / 28 anos.
Altura / Peso: 1,80 m / 72 Kg, acima do mediano.
Cabelos: Loiros, lisos, curtos e em corte militar.
Olhos: Verdes claros, levemente acinzentados.
Pele: Moreno claro.

Arquétipo: Mediador

O mundo está cheio de pessoas que querem coisas: Ás vezes as pessoas querem exatamente as mesmas coisas. Algumas pessoas têm o que outras pessoas querem e podem estar dispostas a chegar a um acordo, mas simplesmente não sabem como começar. Essas pessoas costumam sentir uma dificuldade enorme em se encontrar e se comunicar entre si. É aí que você entra. Você se dedica a ser um mediador e a satisfazer necessidades, a suavizar disputas e geralmente ajudar as pessoas a conversarem umas com as outras. Você é o diplomata, o filho do meio, o apaziguador.

Peculiaridades



  • Tem grande admiração pelo Dr. DuGale; 
  • Busca uma compreensão maior de suas aterradoras visões, interesse no oculto;
  • Ainda possui trejeitos de militar;
  • Aficionado pelo n.º 13; e,
  • Prefere motos a carros.


Isis Redford Faccini
Faccini, a Sensitiva.

Ilustração por Charlie.
Isis R. Faccini, a Sensitiva.
A sensitiva Isis Redford Faccini nasceu na cidade de Leesville (Louisiana) em meio ao feriado nacional de quatro de julho, contudo, o que era para ser um dia de grande festividade para o casal Redford, tornou-se um dia lamentavelmente fúnebre, pois, Iris, a sua irmã gêmea - que veio ao mundo primeiro do que ela, aparentando ser mais saudável em função do tamanho e peso -, não conseguiu sobreviver muitas horas após a cirurgia devido a uma deformidade não identificada no coração. Os pais das gêmeas viveram uma gestação complicada e sabiam que uma das duas filhas não sobreviveria, e, que possivelmente, segundo os médicos, seria a Isis, devido ao seu tamanho reduzido, onde a saúde e as condições do feto eram pouco perceptíveis.

Isis viveu uma infância que pertenceria a Iris, e, ela sofreu bastante com o trauma pós-parto vivido pela mãe – Ellen Redford Faccini -, que durante muito tempo negligenciou a maternidade. A mãe somente conseguia se referir a ela com o nome da irmã, e, quando se lembrava do ocorrido se afastava da filha, reclusando-se em profunda lamúria e silêncio. Ainda na infância, Isis conheceu a sua irmã em espectro, que sempre estava com ela, mas pedia para que não mencionasse nada aos pais sobre a sua presença, e, que a sua missão ali era curar a mãe, e principalmente, restabelecer entre as duas, o elo maternal que foi rompido, antes que o pior viesse a acontecer.

Com o passar dos anos, já na adolescência e em a um novo evento catastrófico, a morte do pai Richard Redford Faccini, que veio a óbito em função de um acidente de carro, Mãe e Filha, restabelecerão o tão aguardado laço de familiar. Porém, isso custou o distanciamento de sua irmã, que sempre foi uma companheira e confidente, senão, a sua melhor amiga, depois do Pai. O espírito da irmã a alertava de muitos perigos, decisões a serem tomadas, e, curiosamente, tinha um interesse muito especial, por botões de casacos. Iris se distanciou alegando que agora caberia a Isis cuidar da mãe e de muitas outras pessoas que iriam busca-la para requerer ajudar ao longo de sua vida na Terra, e, que para tanto, não deveria temer o mal, mas se compadecer do sofrimento alheio.

Quando Isis se formou em psicologia (meadas de 1976), semanas depois, a sua mãe veio a óbito por conta de três súbitas paradas cardíacas, e, embora, as duas estivessem distantes (estados diferentes), ela acordou em meio à noite - sem ainda ter recebido quaisquer notícias do acontecido -, com os espíritos da mãe e da irmã sentados ao seu lado na cama. Ela não sentiu medo, mas uma espécie de alegria sem precedente que a fez chorar copiosamente, e, esse momento, Ellen e Iris lhe reconfortaram em relação à dor da perda, porém, enfatizaram que ela tinha um belo caminho a trilhar, que não deveria se atormentar com caprichos efêmeros, e, que deveria seguir ajudando a outros.

Após se formar em psicologia, Isis buscou outros campos de estudos associados ao ramo, até se deparar com a parapsicologia e o ocultismo, o que tem consumido tempo, esforço e dinheiro em função do súbito interesse despertado sobre os assuntos. Dr, DuGale tem lhe sido um fiel instrutor nos caminhos ocultos.

Aparência Física

Idade Real / Aparente: 36 (04/07/1953) / 30 anos.
Altura / Peso: 1,58 m / 56 Kg, mediano.
Cabelos: Castanhos, lisos, e cumpridos;
Olhos: Castanhos claros, melar, e penetrantes.
Pele: Branca suave.

Arquétipo: Confidente

Você compreende as pessoas e, mais importante, gosta delas. Você procura ajudar escutando-as e aconselhando as. Elas se confessam com você e em troca você lhes dá conselhos, em sua maioria, bons (embora de vez em quando o seu conselho funcione mais em seu benefício que em benefício do outro). Você está sempre interessado nas outras pessoas, e em quem e o quê elas são. As personalidades o fascinam, assim como os aspectos belos e doentios da natureza humana.

Peculiaridades

  • Faz uso de maconha como método terapêutico para conter a sua ansiedade;
  • Maquia-se e se veste com elegância;
  • Afeto por grandes monumentos artísticos;
  • Deseja escrever um Best Seller; e,
  • Coleciona botões de casacos de clientes.


Regon Luchard
Monsenhor Luchard.

Ilustração por Artastrophe.
Monsenhor Luchard da Igreja de Westfield.
O presbítero Regon Luchard é natura da cidade Richmond (Virgínia). Nasceu em um dos poucos berços católicos de sua terra natal, e, isso de certa forma influenciou bastante a sua vida, pois, a admiração pelo ofício de padre veio ainda na infância, por meio de um tio chamado Mario Palecco Luchard, de origem italiana da região de Messina (Sicília). Alguém com quem ele conviveu alguns anos, quando este distante parente precisou se instalar no país até ser designado pela Igreja do Vaticano para uma paróquia em específico. O tio não falava muito bem inglês, mas foi por meio dele que aprimorou o seu idioma italiano, e, por conseguinte, também contribuiu com o parente na adaptação.

Regon chegou a servir a Marinha por um curto tempo, pois, logo teve que se desligar da vida do exercício militar, por ser o único homem da família – o pai, Regon Oswald, havia falecido no término de sua infância por causas naturais -, e, a sua mãe ser considerada incapaz em função de seu estado de saúde debilitado (diabetes e princípio de Alzheimer). Ele tinha duas irmãs mais velhas, Ellenice e Elleonora, mas as mesmas eram casadas e já possuíam família constituída, além de pouco interesse em ter mais uma pessoa para se preocuparem além dos filhos menores. Aos vinte e três anos de idade, Regon foi viver com a sua mãe, Ellen Luchard, e nesse tempo, buscou a universidade para se formar em História e lecionar em alguma escola pública da região.

Como professor de História Geral, Luchard trabalhou cerca de cinco anos em um colégio situado na cidade de Newport News. Algum tempo depois de estabilidade na nova atividade profissional, a mãe faleceu em função de complicações na última cirurgia de amputação da perna direita – Ellen já havia amputado a perna esquerda toda e o pé direito. Ele se culpou em relação a doença e a morte da mãe, pois, acreditou não ter dado aos pais a atenção devida, colocando sempre a frente as suas prioridades juvenis. Com o tempo, ele teve que se afastar do colégio onde lecionava, pois, os vícios no álcool e no tabagismo estavam consumindo todas as suas energias, físicas e mentais. Ele precisou de amparo mental e espiritual, e, foi nesse momento da vida, que o seu Tio Mario Palleco reapareceu para ajuda-lo em um novo começo.

Regon foi convidado pelo seu tio, e padre, Mario Palleco, a viver em uma casa paroquial na cidade de Indianápolis (Indiana). Nesse lugar, os dias se passaram de maneira muito diferente como de costume, e, lá encontrou a harmonia e o equilíbrio necessário do qual o tio tanto lhe dizia: “uma ferida no espírito, como a sua, requer um Hospital para tratar as moléstias do espírito”. Desta forma, Luchard tratou os seus vícios e todos os demais tormentos que lhe afligiam a alma, de tal maneira, que quando se deu por conta, já estava ministrando celebrações juntamente com o tio. Tornar-se padre foi questão de tempo para alegria de Mario, que o presentou com um crucifixo abençoado por Bento XV para diligencia de sua fé. Uma vez formado presbítero, a diocese o designou para Wrestfield (Indiana), onde até os dias de hoje trabalha com desmedida fé e na companhia de valorosos membros, dentre estes, o diácono Peter Telles.

O Padre Mario Palleco é um dos poucos instruídos, e, autorizados, pelo Vaticano a realizar rituais de exorcismo na região. O tempo em que conviveram juntos, Reagon pode aprender muito sobre essa doutrina e alguns dos males que espreitam a humanidade.

Aparência Física

Idade Real / Aparente: 43 (21/03/1947) / 40 anos.
Altura / Peso: 1,75 m / 58 Kg, mediano.
Cabelos: Loiros escuro, liso e curto.
Olhos: Castanhos escuro, e profundo.
Pele: Branca, com algumas rugas ao longa da face que denunciam a sua idade.

Arquétipo: Visionário

Você sempre teve um sonho e o mundo será um melhor lugar para ele. Você constantemente busca o que jaz além e como você pode usar isso para melhorar as coisas. Você constantemente tem uma nova ideia ou plano, para melhor e para pior. Você não é necessariamente um santo; seus atos e desígnios podem ser potencialmente perversos. Mas quer sejam os planos bons ou maus, o foco principal é fazer a situação melhor. Para quem? Bem, isso depende inteiramente de sua visão.

Peculiaridades

  • Desacredita em gestos de bondade legitima quando não oriundas de um cristão;
  • Possui um terço abençoado por Bento XV;
  • Credes que o mal está no seu encalço.
  • Na encolha, fuma cigarros comuns; e,
  • Aprecia bons vinhos. Não recusa a oferta de uma taça, sobretudo, de um membro.


Daniel Ossytown Nielsen
Peter Telles, o Diácono.

Ilustração por Sycra.
Daniel O. Nielsen "Peter Telles", o Diácono.
O nome verdadeiro de Peter Telles é Daniel Ossytown Nielsen. E o motivo para adoção desta identidade surgiu em função de uma fatalidade ocorrida a cerca de cinco anos antes, quando abruptamente se viu compelido a migrar do Canadá para os Estados Unidos, com o risco de ser preso pelas autoridades locais - que já haviam caçado a sua licença para o exercício da medicina -, ou possivelmente, ser assassinado por caçadores de recompensas.

Daniel é natural da cidade canadense de Vancouver (Colúmbia Britânica). A sua família tem tradição no ofício da medicina, e, por tal motivo, ele cresceu envolvido por esse ambiente, doutrina e profissionais da saúde de diversas áreas. Desde cedo tomou gosto pela profissão de médico, exercida há décadas pelo avô paterno e pelos pais. Sendo a mãe, Rasyn Dallus Ossytown, médica cirurgiã cardíaca, e o pai, Tommy Krue Nielsen, médico cirurgião geral, ambos atuantes no serviço público e com uma carreira muito bem constituída, o que lhes garantiu uma condição financeira confortável, além de status social.

Algum tempo depois de se formar em medicina e de se especializar em neurologia, Daniel estudava para atuar no campo das cirurgias que eram correlatas a sua especialização, porém, no meio deste processo ele se envolveu com uma mulher que seria capaz de mudar toda a trajetória de sua vida, Vanessa Leight Zimmoar. Essa jovem mulher que além de muito bela e sedutora, nutria por Dr. Nielsen um sentimento avassalador – uma paixão dominadora -, e, isso era recíproco da parte do médico, porém, entre os dois havia um homem de relativo poder social, Nicolas Zimmoar, ou Capitão Zimmoar, como assim era conhecido o esposo de Vanessa, era um marinheiro condecorado e aposentado pela Marinha Canadense. A renda familiar dos Zimmoar provinha de um admirado estaleiro naval, dentre outras fontes de investimentos, e, essa riqueza era almejada pela jovem esposa já a algum tempo. Ocorre que o capitão descobriu o adultério, e conseguiu maquinar uma trama mortal para eliminar a esposa, e, ao mesmo tempo, incriminar o seu inadvertido amante. Desta forma, e, após algumas bem sucedidas fugas de tentativas de assassinato por caçadores de recompensas, Daniel não viu outra opção, a não ser fugir do país, abdicar de seu possível futuro promissor, e, abraçar um fardo miserável diante de sua família.

Daniel chegou aos Estados Unidos com a identidade de Peter Telles, um homem de meia idade, nômade, solitário, desconfiado da própria sombra, sem muitas expectativas, com predisposição ao trabalho singular e a uma vida anônima. Esse choque de realidade foi suficiente para levar o ex-médico a um estado emocional deprimente, que o colocou por diversas vezes a beira de tentar o suicídio. Tal plano devastador de autodestruição só não foi à frente por conta da amizade estabelecida com o padre e Regon Luchard da cidade de Westfield (Indiana), pois, este último tem feito um trabalho psicológico imprescindível para recuperação de sua saúde mental, sobretudo, fazendo com que retome uma participação mais ativa na sociedade, inclusive aceitando o cargo clerical de Diácono na paróquia onde Luchard atua.

Aparência Física

Idade Real / Aparente: 35 (01/04/1954) / 31 anos.
Altura / Peso: 1,79 m / 71 Kg, mediano.
Cabelos: Negros, lisos e muito baixo (raspado).
Olhos: Castanhos escuro.
Pele: Moreno claro, levemente bronzeado e com quantidade significativa de pelos.

Arquétipo: Autista

Você esconde os seus segredos. E ainda mais importante do que isso, você esconde o seu eu verdadeiro. Qualquer um que o compreenda pode magoá-lo, de modo que ninguém jamais deverá ver o seu eu verdadeiro, ou mesmo aproximar-se dele. Exponha-se o menos possível - adote uma personalidade falsa se quiser - mas simplesmente garanta que ninguém descobrirá a verdade a seu respeito. Conhecimento é poder, e aqueles que o conhecerem poderão fazer o que quiserem com você.

Peculiaridades

  • Gosto apurado por facas, adagas e punhais;
  • Diz que pretende seguir carreira no clero;
  • Reservado, evita falar sobre o passado;
  • Comedido nas palavras, até nos sermões; e,
  • Possui interesse crescente no ocultismo e no mundo sobrenatural.
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