Bem-Vindo Errante Viajante

Do Olimpo trago a almejada chama, da qual sugiro dançarmos embriagados a sua volta, e quando assim for, sujiro arriscar tocá-la, pois, felizes os que dela se queimarem.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

RPG: Aventuras em Yrth - Ladrões de Corcéis Encantados - Retorno a Arvey e a Guilda de Mercenários

Renome e Recompensas aguardam os Heróis em Arvey.

Os mercenários da Guilda de Arvey, liderados por Luca Benedino, estão prestes a retornar para a cidade de origem, e a maioria deles aguardam as benesses pelo êxito da missão, exceto, os que padeceram em combate e os que desistiram.

Dia 10: 10/10/2110, Sobre a regência de Libra - A Dissidência de Adrien, O Caminhante.

Ilustração por Autor Desconhecido.
Brinow Orklan, o Anão e guia do grupo,
relatou aos companheiros de Adrien, o
destino pessoal do meio elfo, que desertou
da missão após a sua conclusão.
Quando os primeiros do grupo acordaram pela manhã, logo, eles perceberam a ausência de Adrien, e questionaram o que teria acontecido ao mesmo, supondo que o companheiro pudesse ter sido atacado ao longo da noite, porém, não foi isso que ocorreu, e coube ao anão Brinow Orklan explanar para os demais sobre o que os dois haviam conversado no discorrer desses dois dias de viagem e a decisão tomada pelo meio elfo, que partiu antes do sol nascer na companhia do anão Dionísio Thirdway, que conhecia vias mais seguras entre as montanhas para chegar também mais rápido ao seu destino. Em função de sua contribuição decisiva para o êxito da missão, Worean e Marduk cogitaram a possibilidade de ajudá-lo nessa empreitada pessoal, porém, como os mesmos estavam na companhia de um homem idoso e duas jovens mulheres, despreparadas para uma jornada tão arriscada, os dois mercenários remanescentes da Guilda de Arvey acharam por bem manterem o caminho de retorno até a cidade de Arvey, entregar ao Lorde Klauss Athoris os seus parentes, são e salvos, e receber do contratador a recompensa pelo trabalho.

Os dois mercenários de Arvey seguiram viagem em retorno a cidade, todavia, fizeram tal trajeto parcialmente tentados em retornar as Montanhas de Bronze e ir ao encontro de Adrien, pois, se o meio elfo abdicou de um status junto a guilda, perante aos nobres locais do império e também uma relevante quantidade de moedas de prata, é provável que ele esteja se lançando em uma aventura bem mais recompensadora.

Os dias de viagem pelas vias que cortam parte de algumas das montanhas que compõem o conjunto de reinos anões foram pacíficos, longe de confusões, sobretudo, e suficientes para que os dois mercenários treinassem com as armas presenteadas por Orklan e Thirdway 


Dia 13: 13/10/2110, Sobre a regência de Libra - Encontro com outros companheiros.

Por volta do início da tarde deste dia, o grupo chegou à fronteira dos reinos anões com o Império de Mégalos, e no local encontraram uma pequena guarnição acampada formada por soldados que traziam o emblema de Lorde Klauss Athoris, no entanto, todos que ali estavam eram companheiros da Guilda de Mercenário de Arvey. Surpresos com a presença do grupo, o líder informou que haviam sido designados para o local por Benedino, como uma equipe de apoio aos sobreviventes, sobretudo, quando uma das montarias retornou solitária para as dependências da guilda.


Dia 17: 17/10/2110, Sobre a regência de Libra – Chegada sobre moedas de prata a Arvey.

Antes do fim do entardecer deste dia, o grupo de mercenários chegou à cidade de Arvey, sendo recepcionado nos portões de entrada pelo Grão Mestre da Guilda, Luca Benedino, que juntamente com os seus soldados, conduziu Malgorr e as suas duas filhas até o palacete de Lorde Klauss Athoris, que os recepcionou com o semblante resplendente de grande satisfação. A comitiva liderada pelo Grão Mestre entregou ao nobre os seus parentes resgatados das garras do ladrão Qualbaeshi, e, ainda das mãos do mesmo, recebeu imediatamente um elmo repleto de moedas de pratas, tal como havia combinado. O nobre Athoris também não cobrou armas e armaduras cedidas ao grupo de mercenários, devido o êxito da missão, e nem debitou do valor disposto para a guilda.

RECOMPENSAS:

- Recompensa para cada um dos heróis: 75 P.P.
- Reputação +1 entre os cidadãos de Arvey e adjacências, sobretudo, onde Lorde Klauss Athoris tem influência.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

RPG: Aventuras em Yrth - A Dissidência de Adrien, O Caminhante.

Antigas ambições que um dia frustraram uma ascensão heroica.

“Não posso deixar coisas inacabadas para trás! Se aquele anão estúpido encontrou outra passagem de acesso para os salões das ruínas que por pouco não se tornaram as nossas catacumbas, Eu não posso tardar em ir ao encontro dele, e, recuperar aquilo que me foi roubado. Parte do que esta ali me pertence por direito”.

- Adrien, O Meio Elfo, divagando mentalmente sobre a legitimidade de seu direito quanto aos tesouros existentes nas ruínas anãs em Zarak.


Dia 10: 10/10/2110, Sobre a regência de Libra.

Ilustração de Tatiana Kirgetova.
Adrien, O Caminhante, abandona o grupo de
mercenários da Guilda de Arvey sobre o
pretexto de “ajudar um antigo companheiro
de Zarak” em situação de perigo contra
criaturas em uma antiga ruína.
Em meio ao trajeto em direção aos limites dos reinos anões com o Império Megalano, Adrien, O Caminhante, por intermédio de um dos guias do grupo, o anão Brinow Orklan, tomou conhecimento de que o vilarejo de Tourth Barabrum - um de seus antigos aliados no tempo em que viveu sobre as montanhas de Zarak - havia sido atacado recentemente por um bando de famigeradas criaturas, conhecidas como Grimlocks, e, que o anão, havia organizado um pequeno grupo de veteranos combatentes de regiões vizinhas para uma perigosa incursão ao local onde supostamente era sabido de que os monstros estavam alojados. Porém, o local tido como inóspito, tratava-se de uma conhecida ruína subterrânea de um antigo clã anão que já não tinha mais nenhum descendente vivo, e que fora abandonada há muitas centenas de anos atrás, por haver rumores de que o lugar era amaldiçoado e habitado por outras aberrações tão temidas quanto os que atacaram o vilarejo anão. Sendo assim, o Adrien achou por bem “ajudar o velho companheiro” e também de não envolver os novos companheiros de guilda nessa missão pessoal, tomando na calada da noite um distinto caminho rumo ao encontro de Barabrum, na companhia apenas de Dionísio Thirdway.



Quando o Meio Elfo e o Anão se conheceram, isto a cerca de cinco anos atrás sobre as montanhas de Zarak, ambos buscavam algo em comum: algo que lhes atribuísse renome o suficiente para serem respeitados dentre os seus, ou ao menos, temidos. Assim, os dois encontraram por um acaso em sua peregrinação conjunta pela fama heroica, o acesso a uma remota ruína de uma cidadela anã, cujo próprio idioma anão utilizado nas inscrições dispostas em suas paredes era de um dialeto morto há gerações, e que se referia a eventos históricos por muitos já esquecidos. Na ocasião, os dois aventureiros não puderam vasculhar com tanta minuciosidade o lugar, pois, o mesmo era muito sutil a desabamento, e, na imersão as profundezas do lugar eles acabaram por encontrar criaturas inimigas de poderio além do que pudessem prever. O bom senso e a possibilidade de retomarem no futuro essa missão, estando os dois bem mais preparados, fizeram com que eles revessem as suas ações e abandonassem a missão. No entanto, a apressada e desajeitada fuga pelos corredores da ruína causou um ruído tamanho, suficiente para fazer com que as paredes tremessem e dessem inicio a uma série de desmoronamentos, porém, ainda assim, renascendo em meio a escombros, Adrien e Barabrum conseguiram sair dali com vida. Por vezes mais tarde, os dois tentaram retornar as mediações para vasculharem por novas passagens, entretanto, foram missões frustradas. E, desde a última busca nenhum dos dois voltaram a se falar, trazendo consigo cada um, um pouco de mágoa, por atribuírem a cada qual uma serie de incompetências que resultaram no fracasso da primeira incursão as ruínas.

Adrien, ao contrário de Barabrum, deixou as montanhas de Zarak em busca de novas oportunidades por Ytarria, embora, no amago de sua alma tenha ficado um cravo de amargura pelo frustrante abandono da missão.