Para um entendimento simples, perceba a
narrativa disposta abaixo como uma obra ficcional fantástica tendo como referência algumas das muitas bandas que edificaram em partes a compreensão musical do autor - Geovane "Dionísio" -, por isso grato a Amir Ribemboim Bliacheris pelo jogo Desafio Musical, assim como as dicas de caras como o Tio Nitro e o Tarcísio Lucas, por meio de seus repectivos canais do YouTube, páginas da rede social Facebook e Blogs. O jogo mencionado aqui se encontra disponível no grupo da rede social do Facebook Solo RPG, e também na página do RPG Solo Brasil (https://rpgsolobrasil.blogspot.com/2020/03/jogo-desafio-musical.html).
2.ª Etapa: Semifinal, seria a disputa entre duplas
das canções finalistas na etapa anterior, e que seria mediada também pelos
mesmos critérios anteriores de Melhor
Letra, Melhor Desempenho
Instrumental (inclusive vocal), e Melhor
Vibração do Público (Vibe), E essa avaliação seria executada por uma equipe
de jurados indicada pelos principais organizadores do evento: a Ophiuchi System,
a MTV, a Marshall, a Fender, a Gibson, a Ludwig, a Tama e a Pollygram, além de contemplar
a participação de uma plateia real presente no mesmo cenário onde a banda estaria se apresentando, ou que estivesse assistindo ou ouvindo por meio da transmissão simultânea
via rádio e televisão para milhares de lugares pelo mundo, e com a
possibilidade de participação via canais telefônicos.
No início a banda creditou boas expectativas na 1. Round and Round, mas infelizmente, o desempenho desta ficou muito a desejar próximo da 2. Back for More e a 4. It Doesn't Matter, tendo essas últimas que passarem por uma nova triagem pelos integrantes, uma vez que, haviam empatadas no Critério Vibe – sim, mesmo o público restrito e selecionado para os ensaios, acabou por propiciar uma dúvida. Por fim, decidiram em se doar para 2. Back for More, que resultou na entrega de um Instrumental e uma Vibração mais apreciável, e digna de seguir na batalha na condição de hino desse aguerrido grupo californiano.
Aos organizadores do espetáculo, aos empresários das bandas, e as próprias bandas participantes do evento, a única certeza é de que fora imensamente válido todo o esforço e tempo despendido. E foram fatos constatados:
Chegou ao conhecimento dos organizadores do evento que já haviam casas de apostas ocorrendo em paralelo, e sem qualquer relação direta, quanto ao desfecho do por tamanha a repercussão emergida, sobretudo, oriunda e encabeçada por um grupo desconhecido e que havia somado forças com tantas outras figuras carimbadas da cena musical.
HARD ROCK 80S BATTLE
A fábula de uma batalha entre as bandas e os sucessos de uma
geração.
Califórnia,
1989...
No
término do ano passado, especificamente em novembro de 1988, quatro bandas donas
de canções que se tornaram mundialmente conhecidas pelo público, e também se
sagraram expoentes dos estilos musicais Hard Rock, Glan Metal e AOR desta
década de 80, foram convidadas a participarem de um pequeno festival que tinha como intuito ser algo ímpar e grandioso na história de todos os eventos do
gênero já concebidos, denominado HARD
ROCK 80S BATTLE, algo que teria a pretensão de eleger uma canção que
representasse o hit de uma geração, uma
vez que, o mesmo teria grandiosa projeção, o patrocínio de famigeradas empresas
da área de sonorização e de instrumentação musical, inclusive a promoção
publicitaria por meio da MTV, e, por fim, e não menos importante, uma
considerável premiação, no valor de 350 mil dólares e a produção de um clipe no
valor total de até R$ 50 mil dólares. Enfim, dada às condições que envolviam a
possibilidade de projeções estratosféricas, a disponibilidade de “recursos
ilimitados”, e uma significativa premiação financeira, todas as bandas
consentiram em participar do mesmo.
Contudo,
vale pontuar que não foi algo tão simples para todas as bandas consentirem a participação
no evento supracitado, e, ainda mais, para os empresários das mesmas,
endossarem essa concordância, visto que o grupo idealizador, o Ophiuchi System, até então não detinha aparente
renome dentre o circuito convencional de festivais/shows. A princípio foram
relutantes a adesão ao cast as bandas Poison
e Ratt, e, somente. De fato, foi um
sofrível exercício de paciência e negociação para os organizadores do evento. Mas, que por fim, dois aspectos pesaram de
forma crucial para a tomada de decisão: o nome das famigeradas empresas de suporte
técnico e a premiação glamorosa.
SELEÇÃO DE MELHOR CANÇÃO DE BATALHA
As bandas coube
selecionar a música de dentre as suas obras como hino de enfretamento
O evento consistia em
três etapas:
1.ª Etapa: A seleção de uma canção dentre quatro
do set list predefinido pela própria banda, e que deveria ser mediada pelos
critérios de Melhor Letra, Melhor Desempenho Instrumental (inclusive
vocal), e Melhor Vibração do Público
(Vibe), e definida pelos integrantes da banda, e a sua assessoria
empresarial, não mais. Os ensaios poderiam ser acompanhados por um público
seleto, e predefinido pela banda e seus envolvidos, a fim de conceber suporte
na avaliação de alguns aspectos, sobretudo, de vibração (Vibe).
3.ª Etapa: Final,
seria a disputa entre as duas canções finalistas definidas na disputa anterior –
a semifinal -, e que seria mediada também pelos mesmos critérios anteriores de Melhor Letra, Melhor Desempenho Instrumental (inclusive vocal), e Melhor Vibração do Público (Vibe),
porém, também neste momento, assim como na etapa anterior, essa avaliação seria
executada por uma equipe de jurados indicada pelos principais organizadores do
evento: a Ophiuchi System, a MTV, a Marshall, a Fender, a Gibson, a Ludwig, a
Tama e a Pollygram, além de contemplar a participação de uma plateia real
presente no mesmo cenário onde a banda estaria se apresentando, ou que estivesse
assistindo ou ouvindo por meio da transmissão simultânea via rádio e televisão
para milhares de lugares pelo mundo, e com a possibilidade de participação via canais
telefônicos.
DEF LEPPARD
Em Histeria a Inglesa Clama
DEF LEPPARD, banda inglesa formada na cidade de Sheffield nos idos de 1977, era composta por Joe Elliott nos vocais, Phil Collen e Steve Clark nas guitarras, Rick Savage no baixo e Rick Allen na bateria. Ela aceitou prontamente a participação no referido evento a ser localizado em solo estadunidense, pois, fora muito conveniente para a continuidade da turnê do álbum Hysteria – um trabalho muito bem aceito e bem criticado mundialmente -, e que fora relançado anos atrás (1987) pela Mercury Records nos Estados Unidos, por sinal, a mesma gravadora do primeiro e segundo trabalho da banda Cinderella.
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This is Def Leppard! |
A Def Leppard era a única banda de fora dos Estados Unidos neste evento de competição musical, cujos organizadores do mesmo desde o início asseguraram que não fora algo intencional, e que até havia a pretensão de se trazerem mais bandas para compor o cast, sobretudo, da Europa, contudo, financeiramente, e por questões de agendas, tornou-se algo impossível. Sendo assim, a Def Leppard se apresentou não somente como uma banda de referência Inglesa, mas de todo um continente - o velho continente.
Para o evento a banda se preparou com as seguintes composições para compor o seu enxuto set list de enfrentamento: a 1. Love Bites (álbum Hysteria, 1987), a 2. Hysteria (álbum Hysteria, 1987), a 3. Pour Some Sugar On Me (álbum Hysteria, 1987), e a 4. Photograph (álbum Pyromania, 1983).
Embora
a banda acreditasse muito no potencial de 4.
Photograph, algo que ela até
cativou no Critério Vibe realizado ao longo dos ensaios em estúdio com o
público limitado, e antes também percebido na atmosfera dos shows passados, isso
infelizmente não se concretizou. Em termos de Critério Letra a música 1. Love Bites tivesse sido melhor, ela
demonstrou uma vibração (Vibe) mediana perante o público. E considerando todos
os pontos, a banda fez opção pela 3.
Pour Some Sugar On Me para seguir a frente na batalha, pois, em suma, foi
aquela que apresentou nos aspectos Instrumental e Vibe algo bem mais promissor
que as demais do set list, devidamente ensaiadas.
RATT
Rodada e Rodada para Muito Além da Adega
RATT, banda estadunidense formada na cidade de San Diego, Califórnia, nos idos de 1976, e composta por: Stephen Pearcy nos vocais, Warren DeMartini (guitarra), Carlos Cavazo (guitarra), Juan Croucier (baixo), e Jimmy DeGrasso (bateria).
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This is Ratt! |
Pois
bem, a banda a princípio tardou em conceber o aceito ao convite de participação
no evento, pois, a Ratt ainda se
encontrava em turnê, com uma série de shows confirmados em diversas cidades nos Estados Unidos, e com os membros
eufóricos para alcançar a marca de vendas de meia milha (e milhão) do disco Reach
for the Sky – ou seja, mais um disco de platina para emoldurar o altar das conquistas
-, e que foi lançado em 1988 pela Atlantic Records... Sim, ela estava muito
próxima da conquista, e, possivelmente está participação no evento do “tipo
desconhecido, mas com bala na agulha” fora algo sugestionado pelo empresariado, o
pessoal de backstage, e a própria gravadora.
Por força maior, desculpe-nos o
contratempo fãs da Banda Ratt, no momento, shows cancelados, e remarcados para logo mais!
Enfim, concedido o aceite, a Ratt não quis apostar com rits ainda pouco conhecidos do público em relação ao novo trabalho, uma vez que, acreditaram que os seus conhecidos concorrentes também não pegariam leve na composição de seus set lists de afrontamento. Para tanto, a banda de Stephen Pearcy optou por 1. Round and Round (álbum Out of the Cellar, 1984), a 2. Back for More (álbum Out of the Cellar, 1984), a 3. You're in Love (álbum Invasion of Your Privacy, 1985), e a 4. It Doesn't Matter (álbum Dancing Undercover, 1986).
No início a banda creditou boas expectativas na 1. Round and Round, mas infelizmente, o desempenho desta ficou muito a desejar próximo da 2. Back for More e a 4. It Doesn't Matter, tendo essas últimas que passarem por uma nova triagem pelos integrantes, uma vez que, haviam empatadas no Critério Vibe – sim, mesmo o público restrito e selecionado para os ensaios, acabou por propiciar uma dúvida. Por fim, decidiram em se doar para 2. Back for More, que resultou na entrega de um Instrumental e uma Vibração mais apreciável, e digna de seguir na batalha na condição de hino desse aguerrido grupo californiano.
POISON
Pois toda Rosa tem o Seu Espinho
POISON, banda também estadunidense formada no ano de 1982, em Los Angeles, Califórnia, e composta por Bret Michaels Sychak nos vocais e guitarra, Rikki Rockett na Bateria, C.C. DeVille na Guitarra, e Bobby Dall no baixo, e vocais secundários, e teclados. E, assim como a Ratt, a banda de Bret Michaels Rikki e Bobby estavam respirando a fluída e proveitosa turnê do disco Open Up and Say...Ahh!, álbum lançado em meadas de 1988, em parceria da Enigma Records e a Capitol Recods.
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This is Poison! |
Existem contradições entre os argumento citados pelos integrantes da banda e o empresário, quanto a mora no aceite em participar do evento, pois, este em si seria um meio eficiente para alcançar mais público, e consequentemente aumentar a vendagem de materiais. Enfim, a banda em si – somente os integrantes -, refere-se ao questionável espetáculo da Batalha Oitentista de Hard Rock como o “show no quintal dos tiozinhos endinheirados para comemorar a puberdade da filharada”... Enfim,
a banda em si – somente os integrantes -, tinha o conhecimento obscuro, senão
hilário, de que o baterista Rikki havia consumido o convite original com
maconha e na cia de algumas grupetes, possivelmente, em uma das inúmeras
noitadas em camarins aleatórios, regadas a sexo e a ingestão exacerbado de
álcool.
Para batalhar com as demais bandas, a Poison montou o seu set list para ensaio fechado com a 1. Cry Tough (álbum Look What the Cat Dragged In, 1986), a 2. Talk Dirty To Me (álbum de lançamento Look What the Cat Dragged In, 1986), e a 3. I Want Action (Look What the Cat Dragged In,1986), e a 4. Every Rose Has Its Thorn (Open Up and Say... Ahh!, 1988). Bret Michaels e cia buscaram fazer um repertório suficientemente eficaz para que pudessem se garantir, portanto, apostando somente em uma música do trabalho novo.
Para a banda Poison, o caldo engrossou quando tecnicamente os integrantes do grupo perceberam que ao longo dos Ensaios que as músicas 2. Talk Dirty To Me e 4. Every Rose Has Its Thorn obtiveram resultados bons, mas muito similares, o que implicou na necessidade de revisão em específico destas duas obras. Enfim, após um árduo trabalho, um clássico se mostrou pleno para a seguir nesta batalha de bandas, sim, a banda de Bret e o seleto público elegeram como hino para essa disputa, 3. I Want Action!
CINDERELLA
Canções Noturnas Agitam de Forma Lasciva e em Frenesi.
CINDERELLA, banda também estadunidense formada em 1982, nos subúrbios da Filadélfia, Pensilvânia. Tendo como integrantes Tom Keifer nos Vocais e Guitarra, Jeff LaBar também na Guitarra, Eric Brittingham no Baixo, e Fred Coury na Bateria. A Banda de Tom Keifer estava em turnê do álbum Long Cold Winter, lançado no ano passado (1988) pela gravadora Mercury Records, por sinal, o mesmo selo que havia licenciado e lançado o álbum Hysteria da Def Leppard, cuja banda ainda seguia firme e forte em uma turnê pelo país norte americano.
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This is Cinderella! |
Assim que o empresário da banda recebeu o convite para participação neste evento organizada pela pouco conhecida Ophiuchi System, ele não hesitou em conceber o aceite ao perceber o endosso do documento por parte de muitas marcas conhecidas e renomadas, e que tão pouco iriam se prestar a se associarem com alguém que não fosse digno de credito. O fato é que a Cinderella (seus integrantes) estava envolta de shows para além das fronteiras do país, com projeto de incursão por tempo indeterminado para diversos países na Europa.
Para se lançar na disputa com as demais bandas, a Cinderella buscou um set list que fosse arrebatador, e para tanto, optou pela 1. Shake Me (álbum Night Songs, 1986), a 2. Gypsy Road (álbum Long Cold Winter, 1988), a 3. Don't Know What You Got (Till It's Gone) (álbum Long Cold Winter, 1988), e a 4. Coming Home (álbum Long Cold Winter, 1988). De fato, foi a banda que mais apostou em expor um repertório novo, e fruto do último trabalho nos ensaios de triagem para a eleição de seu hino de afrontamento.
Apriori, a banda Cinderella apostou muito na 2. Gypsy Road, contudo, infelizmente não foi dessa vez uma melhor performance da obra. Pois, no calor dos ensaios com o público seleto, a banda teve impasses de fato com as músicas 1. Shake Me e a 3. Don't Know What Youone Got (Till It's G). No primeiro momento foi no Critério Letra, portanto, um ensaio extra se fez necessário para todos os critérios afim de diluirem as dúvidas. Depois, em um segundo momento foi a vez de um embate no Critério Vibe – sim, a energia era tanta, que chegou a anuviar confusão -, sendo assim, mais um ensaio para sanar os equívocos. Desta vez, no terceiro e quarto momento, os integrantes da banda se doaram de tal forma, que no Critério Instrumental foi aquele que promoveu uma novo empasse... Mais uma vez, um round extra de ensaio, por mais que nos demais aspectos a 3. Don't Know What You Got (Till It's Gone) já se mostrasse superior. Por fim, e no quinto Ensaio, a banda elegeu para a disputa a 3. Don't Know What You Got (Till It's Gone) como a sua promissora concorrente.
SEMIFINAL
Bastidores em Franco Combate na Seleção das Duplas
Difícil
não haver nos bastidores de qualquer evento ou grupo social uma intriga, uma conversa fiada
desnecessária, que só cumula para proliferar o caos, azedar os ânimos e
deturpar a paz -, e não é algo que se restrinja somente aos grandes, pois, entre os pequenos
a coisa também fervilha, sem sombra de dúvidas, por mérito do frágil ego da maioria dos seres humanos.
Nos
bastidores do evento a Mercury Records
se envolveu por solicitação dos empresários, algo muito além dos anseios das
próprias bandas envolvidas. A gravadora estadunidense solicitou aos dirigentes
da Ophiuchi System que não houvesse
um confronto direto entre as duas bandas com material recém licenciados e
lançados nos Estados Unidos pelo selo, especificamente a Def Leppard e a Cinderella, pois, ambos os grupos
musicais já se encontravam sob a mira dos holofotes almejados, e com
apresentações conjuntas em alguns locais, e, sendo assim, a última coisa que os dirigentes da
gravadora almejariam era um conflito de egos – algo no atual momento, muito
propício à incidir, dado o histórico do cenário e de seus envolvidos. Enfim, a
provedora do evento ouviu o pleito, não gostou da atitude da gravadora, e
expandiu a conversa para os integrantes das bandas... e, isso foi suficiente
para parcialmente azedar o clima entra as bandas, os empresários e a gravadora.
Por fim, e, em contrapartida, as duas bandas afinaram a relação, e antes mesmo
do processo de seleção ocorrer entre as quatro bandas, as mesmas foram uníssonas
em pedir ao pessoal da Ophiuchi System
pelo combate. Quanto a esse pleito fluído do desejo das duas bandas, e com
muito mais coesão, as provedoras do Hard Rock 80S Battle acataram.
A Certeza do Primeiro de Inúmeros
Aos organizadores do espetáculo, aos empresários das bandas, e as próprias bandas participantes do evento, a única certeza é de que fora imensamente válido todo o esforço e tempo despendido. E foram fatos constatados:
- A plateia no estúdio televisivo da MTV, grande e agitada;
- As centena de pessoas que assistiram do lado de fora do estúdio, e fizeram muito barulho;
- O pico de audiência televisiva nos milhares de aparelhos dentro dos Estados Unidos; e,
- As inúmeras ligações telefônicas percebidas antes, durante e depois das apresentações, enquanto mecanismo de participação interativa dos telespectadores.
Chegou ao conhecimento dos organizadores do evento que já haviam casas de apostas ocorrendo em paralelo, e sem qualquer relação direta, quanto ao desfecho do por tamanha a repercussão emergida, sobretudo, oriunda e encabeçada por um grupo desconhecido e que havia somado forças com tantas outras figuras carimbadas da cena musical.
NOVO CONTINENTE VS VELHO CONTINENTE
A Semifinal do HR80 entre as bandas Cinderella e Def Leppard
Agora
não mais ensaios técnicos e um público seleto, pois, a nova etapa tinha abertura
para uma plateia real e mais diversificada, e com transmissão simultânea via rádio
e televisão para milhares de lugares mundo a fora, além de uma medidor extra do
Critério Vibe por meio da possibilidade de participação via canais telefônicos.
A
primeira a se apresentar no palco foi a inglesa e a Def Leppard com a vibrante Pour
Some Sugar On Me, e que nos demais critérios fluíram de maneira mediana,
mas nem por isso questionável, pois, a Letra e o Instrumental seguiram em
parcial harmonia.
Seguindo as apresentações
foi a vez da banda Cinderella com a Don't Know What You Got (Till It's Gone)...
Com um piano no palco Tom Keifer iniciou a apresentação, e a plateia foi ao
delírio, e tal como a Def Leppard, eles conseguirm resultados muito similares,
sobretudo, no aspecto Vibe.
Para a comissão julgadora as duas bandas se mostraram ótimas competidoras, de tal forma que os seus
avaliadores constataram ter avido um empate técnico no critério Vibe, sendo assim,
necessário mais uma apresentação para prover um sensato desempate entre os dois
grupos. E foi nesse momento, que a banda Cinderella
se mostrou plena com a sua obra no quesito Vibe ao demostrar uma melhor
performance, de forma ainda mais magnética.
VIZINHANÇA EM CONFLITO
A Semifinal do HR80 entre as bandas califonianas Poison e
Ratt
Nem a RATT e a POISON estavam nervosas quanto a sua primeira apresentação no
evento, contudo, pela primeira vez, ambas participavam de um de show de caráter
combativo, e envolvendo duas bandas regionais do estado da Califórnia, que
indiscutivelmente havia alcançado renome mundial. A
princípio as mesmas não foram bem no Critério Letra, porém, a banda de Bret Michaels
demonstrou uma melhor harmonia nos quesitos Instrumental e Vibe... Sim, a banda
Poison estava afiadíssima com a I Want Action, e convicta de que essa
etapa era dela, se não o próprio evento em si.
A
banda Poison não veio para
"brincar de espetáculo"– assim
os integrantes alegavam de forma estridente e pelos corredores -,, mas a banda Ratt e o seu empresário questionaram a paridade no Critério Letra
das duas obras nessa primeira atuação, e solicitaram um novo enfrentamento
entre as duas bandas conterrâneas, algo muito bom e para o delírio dos
presentes, e para fins de esclarecimento da bancada avaliadora... E, mais uma
vez, a Poison de Bret, Rikki, Bobby se sobresaiu, entregando um show digno de clareza em todos
os aspectos. Enfim, algo que somente aumentou a convicção pretenciosa da banda
quanto ao desfecho do show promovido pelos seus fiadores.
A CINDERELLA AO VENENO
NÃO SUCUMBIRÁ
O Confronto Final do HR80 entre as bandas Cinderella e
Poison
Quando
as luzes do palco foram lentamente se apagando, o cheiro de fumaça oriunda de
gelo seco foi parcialmente impregnando o espaço e até o momento em que a
escuridão tomou todo o lugar em um profundo breu, eis que uma ligeira e quase imperceptível
movimentação se fez a frente de todos na plateia. No palco para ser mais exato,
nada fora passível de se ver, ou ser ouvido com clareza, salvo um burburinho do
público com expeças e espetaculosas suposições. Enfim, todo esse clima de
suspense fora rompido com um dedilhar no piano e um feixe de luz a romper em
direção ao já conhecido instrumento musical, um piano grande e branco, um
corcel que somente caberia a Tom
Keifer
dominá-lo... E só isso foi suficiente para levar o público a um êxtase
magnético, pois era a Cinderella a acontecer
naquele lugar, e com a emblemática Don't
Know What You Got (Till It's Gone).
Depois
do show da Cinderella, a banda Poison não se viu desamparada pelo
público, muito pelo contrário, ela foi incentivada por todos, inclusive as suas
concorrentes, haja visto o que fora a sua última apresentação ao longo da
semifinal, ou seja, algo demasiadamente empolgante! A banda tocou muito a sua
canção que se tornará quase que um hino na boca de seus fãs, a I Want Action, contudo, o seu
desempenho performático ficou desejoso diante da sua rival.
Apesar que nada fora mencionado após o show, até mesmo os integrantes da Poison haviam se sentido surpreendidos pelo desenvolvimento de sua concorrente.
Apesar que nada fora mencionado após o show, até mesmo os integrantes da Poison haviam se sentido surpreendidos pelo desenvolvimento de sua concorrente.
FINAL
Cinderella, a campeã da 1.ª Edição da Hard Rock 80s Battle!
Ao
final do evento, e posterior a entrega da premiação pelos organizadores, a
banda Cinderella agraciou o público
com um show completo referente a turnê do novo álbum “Long Cold Winter”, e a
apresentação de um cover de uma das músicas da banda Poison, que foi " I Won't Forget You" com o dueto entre Bret Michaels e Tom Keifer,
com este último projetando um adendo magistral a composição por meio dos toques
de piano.