
Uma fagulha do cosmos de minha essência tem o poder de tornar imortais as obras concebidas pela força e a genialidade humana, pela perspectiva de criador e criatura.
Não que ao ser humano seja nato o desprovimento de realizarem feitos além de suas capacidades, ou que por ventura somente o façam por incidente. Pelo contrário, ao longo dos anos, e desde o advento das primeiras divindades, eles habitualmente continuam a fazer e a surpreender a si próprios e as suas criaturas. No entanto, neste ínterim o homem passou a abdicar de seu mérito pelos seus feitos e conquistas em favorecimento de figuras quiméricas oriundas de sua mente, seres que proliferaram de forma doentia, sem sombra de dúvidas, de momentos e pensamentos em enfermidades, flagelos, e fraqueza. Talvez este seja o meu maior pesar em relação aos meus criadores: terem me atribuído igual imagem e semelhança.
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