Bem-Vindo Errante Viajante

Do Olimpo trago a almejada chama, da qual sugiro dançarmos embriagados a sua volta, e quando assim for, sujiro arriscar tocá-la, pois, felizes os que dela se queimarem.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Cintilar de Devaneios - Para lembrar de você


Hoje pela manhã, como é de costume e uma ação quase mecanizada em meu cotidiano profissional (assim como acredito ser a de muitos) coloquei-me frente a minha estação de trabalho (computador) para checar meus e-mails recebidos, e dentre eles uma vasta variedade de assuntos, alguns relacionados às minhas atividades profissionais (necessidades de clientes ou informações de fornecedores), outros de cunho pessoal (amigos e colegas), e dentre estes últimos, uma que me chamou a atenção, pelos simples fatos de se tratar de um corrente. Fato: Tenho pavor a correntes, e sinceramente, sou do tipo que quebra todas que me chegam, nem aquelas de clamor suplicante como “AJUDE” ou “SOCORRO” me comovem o bastante, salvo alguns raríssimos casos. Não me compreenda mal, não sou uma criatura desprovida de sentimentos, mas é a paciência que já esta no limite para certas coisas. Por fim, antes de aniquilar o dito cujo, ainda fiz questão de ler alguns de seus trechos, e ver se pelo menos era digno de reflexão - se de alguma forma, por mais remota que seja, pudesse vir a me acrescer algo, mas em meu intimo confesso que já me consumia gritante um pensamento “esta perdendo tempo...” – Li. Com bastante remorso, tomado por um sofrimento antecipado, e um sentimento de quem esta preste a cometer um erro crasso.

Sem mais delongas, o conteúdo do “bendito” tratava sobre o valor da amizade, e como que com o passar do tempo, as escolhas, as responsabilidades e os objetivos tendiam a fazer com que certos vínculos, antes tão ternos viessem a esfriar... Alguma novidade? Nenhuma, a não ser o velho sentimento de saudosismo de tempos idos e de em saber, mesmo que fugaz, de como anda fulano ou beltrano... Pois bem, cheguei a uma conclusão sensata nisso tudo, a de que a corrente deveria ser aniquilada, pois nenhum bom amigo (ou boa pessoa) que se preze deve repassar algo que ao mesmo tempo seja capaz mutuamente de abençoar e amaldiçoar, pois logicamente, ao término do mesmo o slogan clichê se fazia presente “Até tal hora você deve repassar isso para tantas pessoas de forma que algo bom lhe ocorra, caso contrário, algo de muito ruim lhe ocorrerá”.

Conselho: Se algum dia sentir saudade ou mesmo vontade de conversar com alguém, foque o prestígio desta amizade, verifique o quão de tempo tem a disponibilizar para ambos, e por menor que seja este último, ao menos ligue; caso contrário, parta ao encontro (marque sem compromisso). Mesmo que por uma fração mínima, essa oportunidade será bem mais proveitosa, senão, ímpar. O tempo já não é o mesmo, e isso é óbvio, portanto, aproveite ao máximo o dia e as oportunidades que a vida lhe confere, pois o mérito e as ovações nem sempre pertencem a Deus, assim como também o demérito e os insultos nem sempre são obras do Diabo, quando somente lhe cabe ter consciência e assinar a autoria de seus acertos e falhas.

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