Bem-Vindo Errante Viajante

Do Olimpo trago a almejada chama, da qual sugiro dançarmos embriagados a sua volta, e quando assim for, sujiro arriscar tocá-la, pois, felizes os que dela se queimarem.

quinta-feira, 8 de março de 2012

RPG: Aventuras em Yrth - A Saga dos Bravos de Orion - O prelúdio da Guerra dos Legados

No ano de 672 da era do Escorpião, uma nova guerra de proporções épicas estava prestes a iniciar no continente imperial de Ivalice, onde os seis reinos que formavam o império continental há séculos por meio do Tratado de Yudora, ou como era popularmente conhecido, o Tratado das Clavas de Nomes, agora se moviam sorrateiramente e se organizavam em dois lados de forças opositoras: A Maestria das Clavas e A Derrocada das Clavas.

A Maestria das Clavas, forças pela unidade.

O rei do reino de Lesalia, e também imperador de Ivalice, Orion Colesffar Hyral, liderava as hordas imperiais que defendiam de maneira aguerrida a continuidade da unificação dos seis reinos, e também os interesses da igreja de Santo Ajora Glabados.

Ilustração 01: Orion Colesffar Hyral, Imperador de Ivalice, Rei de Lesalia e Primeiro Cavaleiro da Ordem Hotuken.

Para o rei Orion há cerca de pouco tempo foi lhe presenteado, por um servo leal e desconhecido, a Pedra do Zodíaco de Áries, cujo, ele pretendia brindar a sua amante, a princesa Mellina Aragon, primeira amazona da Ordem de Cavalaria Rúnica, e, sobretudo, filha do rei de Fovoham – Durman Aragon -, a quem via como um aliado estratégico nesta guerra que se precipitava. Contudo, para ele a Ordem de Cavalaria Imperial dos Hotuken que estavam sob a sua liderança direta, e a Ordem dos Templários de Santo Ajora Glabados, formavam juntas uma força superior de combate suficiente para dar cabo desta revolta, contudo, o que estava disposto a fazer era calar por vez a voz de todos que se opusessem aos seus interesses e da santa igreja, e, quanto a isso, somente algo lhe vinha à mente: convocar os Bravos do Zodíaco, mas, para tornar isso possível seria necessário reunir as doze pedras sagradas mais uma vez, conforme mencionado nos antigos manuscritos.

A Derrocada das Clavas, forças divisoras.

O barão Lucca Dorea Zelmurg de Zeltennia foi quem primeiramente se mobilizou e fomentou a instituição desta força de coalizão contra o crescente poderio da igreja que estava interferindo nos assuntos políticos e econômicos do estado, e, principalmente, pelo fim da unificação dos reinos – ou seja, a queda do império -, uma vez que, algumas questões mercantis estavam se tornando insustentáveis, tais como: a regulamentação da produção por região, a quantidade a ser produzida, a definição de tabelas de valores para a comercialização, e, por fim, a obrigatoriedade de aquisição de quotas de tudo que era produzido no império, por cada um dos reinos membros, independente de suas condições financeiras e necessidades.

O barão Zelmurg e seus asseclas compreendiam que guerrear pela independência e a soberania dos reinos era vital, ou seja, o fim do Tratado da Clava dos Nomes deveria prevalecer a qualquer preço, pois, a unidade do império se mostrou desfavorável para muitos, sobretudo, ao seu reino, com o discorrer das últimas duas décadas, onde dívidas surgiram e se acumularam em função da aquisição de quota de produtos aos quais não se tinha necessidade, e, que posteriormente, essas mesmas tiveram de ser redistribuídas entre os nobres e a população por meio de mais impostos.

A irá do barão tomou proporções maiores quando ele soube por meio de fontes confiáveis, minuciosos e obscuros, detalhes sobre a derradeira história a respeito da Guerra dos Leões, e, principalmente, do verdadeiro herói que foi sentenciado como “herege”, Ramza Beoulve. Sua fonte teria tido acesso a raríssimos manuscritos do Relato de Durai, que foram escritos orginalmente por Sir Olan Durai.

Ilustração 02: Barão Lucca Dorea Zelmurg de Zeltennia, líder do movimento opositor a unificação dos reinos de Ivalice.

Para o lado da Derrocada das Clavas, Zelmurg conseguiu trazer o próprio rei de Zeltennia - o jovem Phillip Scort -, e com este último, os demais membros de sua corte que lhe eram fiéis, e a Ordem de Cavalaria Nanten. Havia ainda as alianças estabelecidas com os reis de Limberry e Fovoham - este último ainda de maneira muito duvidosa, em função do envolvimento da filha dele com o seu inimigo arqui-inimigo, o imperador de Ivalice. Com exceção dos reis, o barão tinha como os mais importantes aliados: o conde Vilmor Traggora, que era altamente influente em seu reino, Limbrerry, e também detinha a Pedra do Zodíaco de Câncer; a condessa Ledda Traggora possuidora do grimório da lendária bruxa Matoya, e da Pedra do Zodíaco de Escorpião; e, por fim, Frater Adias, o desertor da corte, ex-líder de tropas e primeiro cavaleiro da Ordem de Cavalaria Rúnica de Fovoham, e, que tinha entre seus pertences a Lança de Longibunne e a Pedra do Zodíaco de Leão.

Zelmurg tomou conhecimento daquilo que o imperador Orion e os demais membros da Maestria das Clavas guardavam para ele, e, em paralelo, sem se deixar abater ou intimidar, ele seguiu com as suas ações para trazer mais adeptos a sua causa. Constitui assim, um grupo formado por leais soldados denominados a Confraria das Pérolas que tinham como objetivo buscarem pelas sagradas pedras ou quaisquer tipos de informações concretas que pudessem levar ao paradeiro delas.

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