Bem-Vindo Errante Viajante

Do Olimpo trago a almejada chama, da qual sugiro dançarmos embriagados a sua volta, e quando assim for, sujiro arriscar tocá-la, pois, felizes os que dela se queimarem.

quinta-feira, 8 de março de 2012

RPG: Aventuras em Yrth - A Saga dos Bravos de Orion - A Igreja, os templários, e um interesse vil

Uma das alianças mais importantes do imperador Orion de Ivalice era a estabelecida com a Igreja de Santo Ajora Glabados, contudo, os interesses da mesma sobressaiam aos planos do líder dos Cavaleiros Hotuken.

A frente dos Cavaleiros Templários estava Diórgines Pádua, alguém temido nos frontes de batalhas, e que como líder do movimento inquisidor, denominado Santa Mão de Deus, semeou entre muitos um terror sem precedentes. Tamanho era o seu poder dentro da ordem eclesiástica que mesmo com o consenso do supremo sacerdote - o bispo Elevedo Teccelar -, ainda sim, era necessário ter o aval dele para que algumas ações de relevada importância acontecessem. Muitos se curvavam diante da sua presença, sobretudo, os devotos da santa igreja que o encaravam como A Mão da Justiça Divina, e dele recorriam a favores e aconselhamentos. Ele ordenava massacres como os Festins de Caça as Bruxas de maneira deliberada e sem datas predefinidas.

Para o bispo Elevedo Tecellar era vital a continuidade da unidade do império de Ivalice neste momento em que era pujante o crescente poder da igreja, pois, era de seu interesse o cargo de autoridade máxima da nação de Ivalice, tanto no âmbito religioso como no politico. Entretanto, esse desejo de liderança do bispo confrontava diretamente e secretamente com as ambições do segundo homem da igreja, o primeiro cavaleiro templário, Diórgines Pádua. O primeiro temia o segundo, e o segundo, o via como uma figura emblemática, todavia, respeitavam-se mutuamente. Com o império unido, seria questão de tempo à imposição de uma única fé, e, logo, consequentemente todos os demais crédulos seriam banidos da face do continente.


Ilustração 01: Diórgines Pádua "A Mão da Justiça Divina", Primeiro Cavaleiro da Ordem Templaria da Igreja de Santo Ajora Glabados.

A igreja via o Barão Zelmurg e a sua aliança com os Traggoras como algo demoníaco e blasfemo a ordem divina, e que em função disso os chamaram de Cavaleiros do Apocalipse.

Diórgines recebeu com furor e extremo desgosto a notícia de que Ledda havia alcançado recentemente o grimório da bruxa Matoya, antes dele. Há muito tempo ele gostaria de ter declarado uma caçada contra o conde e a condessa, contudo, o reino de Limberry não reconhecia o poder da igreja com tamanha veemência como os de Gallione, Fovoham e Lesalia, permitindo inclusive o culto a outros divindades, dentre eles, a veneração a Grande Mãe. O desprezo do cavaleiro da Mão da Justiça Divina era tanto para com as outras religiões, que entre a ordem dos templários havia sigilosamente uma permissão prévia para eliminar todos os hereges, e para isso, eles articulavam e criavam provas que sustentassem as suas letais ações.

O líder dos templários havia encontrado dentre os tesouros da igreja uma das sagradas pedras, a Pedra do Zodíaco de Virgem, e junto a ela, manuscritos secretos que tratavam da Guerra dos Leões onde em uma rápida leitura pode ele perceber várias passagens que mencionavam sobre um poder grandioso e incontrolável que advinha do artefato, o que fez com que Diórgines tivesse receio em utilizá-lo em um primeiro momento, mas isso passou ao tomar conhecimento das palavras de Malak Galthana (filho de criação do mago Barinten) que dizia “O poder da pedra depende do coração daquele que a usa...”. Para o templário esse ponto ficou subentendido como “...as intenções de quem a possui”.

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