A imperatriz Hedellas Marion - esposa do soberano Orion e irmã do rei de Gallione -, costumava ter presságios futuros por meio de sonhos. E suas visões eram tão intrigantes quanto atormentadoras que sua reputação se estendia por todo continente.
Ilustração 01: Hedellas Marion, Imperatriz de Ivalice e Rainha de Lesalia, irmã do Rei de Gallione.
Desde que o grande imperador de Ivalice intensificou suas reuniões com o bispo Elevedo e o templário Diórgines para tratar da continuidade da unidade do Império, a rainha mor sucumbiu inicialmente a um estado de letargia onde dormia mais da metade do dia, e, posteriormente, a um coma sobrenatural, no qual ela murmurava, falava e gritava raramente palavras inteligíveis. Uma de suas mais leais servas, Eva Daravon, que a princípio a vigiava e cuidava com zelo impecável, passou a tomar nota secretamente das expressões que a enferma dizia em seus momentos de delírios.
Ilustração 02: Eva Deravon, serva leal da Rainha Mor Hedellas Marion.
Eva começou a temer algumas das palavras proferidas pela imperatriz quando elas começaram a fazer sentido, e, principalmente, quando algumas estavam se tornando fatos. Ela não tentou recorrer ao imperador, pois o mesmo já não era tão presente no palácio, e há muito tempo não procurava se informar pessoalmente quanto ao estado de saúde de sua esposa, que ficava alocada em um quarto separado. Sua única esperança era contatar a melhor amiga da rainha, a princesa Mellina Aragon do reino de Fovoham, para relatar tudo que Hedellas havia previsto quanto a Guerra dos Legados.
Em minha senda contento-me em errar tanto quanto acertar, e por sua vez, de nunca negligenciar o aprendizado de ambos, pois, não posso acertar sempre, e isso é fato; e os erros estão aí, são concretos, existem para edificar o Homem, e trazer ao intimo de uma vez por todas, a lição de que devo ao máximo evitá-los cometer novamente, mas se assim for, enfim, faz parte da vida (da essêncial arte de viver): Um palco onde me coloco todos os dias para brilhar.
Bem-Vindo Errante Viajante
Do Olimpo trago a almejada chama, da qual sugiro dançarmos embriagados a sua volta, e quando assim for, sujiro arriscar tocá-la, pois, felizes os que dela se queimarem.
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