Bem-Vindo Errante Viajante

Do Olimpo trago a almejada chama, da qual sugiro dançarmos embriagados a sua volta, e quando assim for, sujiro arriscar tocá-la, pois, felizes os que dela se queimarem.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

RPG: Aventuras em Yrth - Fragmentos: A Guilda de Combatentes do Baronato de Arvey

Guilda de Combatentes do Baronato de Arvey
Uma fraternidade de hábeis combatentes, da vida pela própria vida.

"Bem-Vindos a Guilda de Combatentes de Arvey, o Grão Mestre Luca Benedino saúdam-vos, jovens aprendizes e herdeiros de um legado heroico".

Ilustração por Ratnici Svetlosti.
Guilda de Mercenários do Baronato de Arvey, fundada em 1342, e inicialmente constituída como uma força auxiliar para as tropas do império, contudo, o futuro da mesma reservou uma utilidade ainda mais favorável para as empreitadas mercantilistas entre Mégalos e os reinos Anões de Zarak.

LEMA

“Pelas Graças aferidas por Nosso Senhor Pai, São João e São Martin, Eu não me deixarei ser subjugado pela sombra da morte, pelo veio da iniquidade, ou qualquer artificio do Inimigo. Lutarei o bom combate, da vida pela própria vida, crédulo do triunfo sem o conspurca da arrogância, com a possibilidade da derrota, todavia, a certeza da experiência.”

- Lema da Guilda de Mercenários de Arvey, instituído pelo primeiro Grão Mestre, Sir Felippe Bran.

CÓDIGO DE HONRA

Primarias e Primordiais.
01, Depois de contatado, está comprado;
02. Nunca abandone um companheiro nas mãos de um inimigo;
03. Nunca abandone seu posto;
04. Nenhuma ordem que afronte a soberania do Império deverá ser acatada; e,
05. Deflagrará qualquer plano que ameace o império, 

Secundarias.
06. O Grão Mestre olha por tudo e por todos, e a sua vontade deve ser respeitada;
07. Membros desertores devem ser capturados e levados a julgamento interno;
08. Não trarás para dentro do âmbito da guilda nenhuma amante ou similar;
09. Não furtarás de seus companheiros, nem mesmo uma migalha de pão; e,
10. Não temerás a morte, mas lutará até o fim pela vida, ainda que isso requeira fugir.

HISTÓRIA

Do cogente surgimento aos caminhos da guerra.

A Guilda de Mercenários de Arvey fora fundada no ano de 1.342 d.C., pelo Prior Sir Louis Devons e pelo  Bailio Sir Fellipe Bran, ambos Cavaleiro Hospitalário da Ordem de São João e responsáveis pelo Priorado que compunha a região norte do Reino de Nova Jerusalém.

A organização surgiu décadas posteriores à constituição do priorado, e, em um momento no qual a população do reino requeria a redução imediata de seus impostos sobre o prenuncio de uma insurreição civil, e como alternativa, os lideres acharam por bem rever os custosos dispêndios dedicados à manutenção do exército, a para isso, segmentaram o contingente de soldados em dois grupos: os Soldados Reais e os Soldados Contratados (Mercenários). Desta forma, a cúpula da Ordem de São João e o Prior designaram como primeiro Grão Mestre da Guilda de Mercenários do priorado Sir Fellipe Bran, que cumulou juntamente a essa função, a responsabilidade direta pelas tropas do reino.

O advento da guilda de mercenários gerou com o passar dos anos um mal-estar entre as duas tropas, uma vez que os Soldados Reais eram favorecidos pelo seu status e a sua percepção continuada de seus numerários ao término de cada ciclo mensal, ao contrário dos Soldados Contratados, que embora tivessem parte de suas despesas arcadas pela coroa, os mesmos já não gozavam do status de outrora e, para garantirem uma renda ao menos digna ou próxima daquela antes percebida, estes deveriam buscar ou aguardar por serviços, muitas das vezes tidos como medíocres, ultrajantes ou indignos para a classe. Portanto, não tardou para que essa situação se tornasse algo causticante e que possivelmente se deflagraria em uma insubordinação generalizada. Portanto, mais uma vez, as lideranças da Ordem de São João tiveram de intervir para conter os ânimos inflamados, e, com isso, novamente o povo de arcou com essa conta. Contudo, esse drama seria provisório, pois, um novo capítulo na história do priorado estava prestes a incorrer, e, há muito era aguardado (sabido) por alguns nobres e cidadãos.

Foi somente no ano de 1.350 d.C. quando os Cavaleiros Hospitalários da Ordem de São João, liderados pelo Grão Mestre Sir Francis Clemencio, e Sir Octavius Magnus, Comandante das Tropas de Mégalos, negociaram os termos de paz e o adendo do Reino de Nova Jerusalém ao Reino de Mégalos, por meio do documento conhecido como o Tratado pela Soberania da Unidade Cristã Ante a Queda dos Ímpios, que tornou a região parte do Império, e, consequentemente, passou a ser denominada como Mégalos Ocidental. Com isso, os nobres locais foram agraciados com títulos da nobreza megalana, e onde a partir do ingresso do Priorado de Norte do Reino de Nova Jerusalém, houve a consagração do título de Barão para Sir Louis Devons, no qual a região que era de sua jurisdição passou a ser denominada como Baronato de Arvey.

Quando Octávius Magnus assumiu o Ducado de Nova Jerusalém, ele logo demonstrou grande apreço pelo modelo militar adotado pelo Baronato de Arvey, entretanto, ele julgou que carecia de alguns ajustes, principalmente, ao tomar conhecimentos de algumas queixas oriundas de membros da nobreza local, sendo assim, dispôs que era emergencial o cessar de qualquer indulgencia ou aporte financeiro da Coroa para com a Guilda de Mercenários, porque, no seu entendimento, esta última deveria ser uma instituição autossuficiente, e livre para agir, ainda que houvesse nos anais de sua criação algum vinculo ou mesmo uma doutrina que remetesse aos lações passados.

Assim que as palavras de ordem do Duque ressoaram de maneira tangente sobre a vida financeira dos Mercenários de Arvey, foi questão de tempo, para que se iniciassem as deserções, os motins, os saques e os trucidamentos, onde o primeiro a ser assassinado fora o recém-intitulado Barão Louis Devons de Arvey. Porém, os tempos agora eram outros, e Octávius Magnus, ao contrário de Clemencio e Devons, estava disposto a adotar medidas mais austeras contra todos aqueles que perturbassem a ordem, e, para isso, além dos antigos Soldados Reais, que passaram a ingressar as Legiões Imperiais de Mégalos, ele também contava com o apoio de outras duas Legiões, enviadas pelo Imperador para dar contundência a palavra do Imperador na execução da Primeira Cruzada.

O Duque foi implacável e ferino em sua perseguição aos contraventores, no entanto, a investida perdurou mais tempo que o imaginado, pois, ainda que tenha ele ofertado recompensas para qualquer um que capturasse membros desse grupo, denunciasse refúgios, e informasse sobre cidadãos que acobertassem ou provessem asilos (ainda que temporários), é fato, que os antigos soldados da coroa adquiriram algum apoio oriundo de populares com quem detinham ainda alguma estima, assim como também, de outros grupos e até mesmo de alguns antigos companheiros que por vez ainda eram soldados reais, e o que culminou em uma guerra civil generalizada, que mais tarde ficou conhecida como a Guerra dos Anátemas de São João (1.352 à 1.361)

O ápice da guerra civil chegou quando em julho de 1.359 d.C., o Grão Mestre Sir Fellipe Bran foi destituído de seu cargo, preso e condenado a morte, sobre as acusações de financiador e aquartelamento em sua propriedade dos inimigos do Império. Contudo, foi somente após a morte do Duque de Nova Jerusalém durante a Primeira Cruzada (1.365 d.C.), e por meio da confissão espontânea de um de seus servos mais leais, que verdade veio à tona sobre a traição do primeiro Grão Mestre da Guilda de Mercenários de Arvey, que de fato, jamais fora cometida. Tratou-se esta de uma tática soturna adotada por Octávius Magnus para abalar a moral dos inimigos, e que se provou um golpe crucial para o término do conflito.

Dias vindouros para a reconquista da estima e a sua consolidação.

Antes de partir para a tão ansiada Primeira Cruzada contra os mulçumanos na região de Tredroy, o Duque Octávius Magnus fez questão de nomear uma nova liderança para a Guilda de Mercenários de Arvey, assim, como também ditar os preceitos daquilo que ele almejava para a instituição e os seus novos membros associados, pois, a iminência de uma nova guerra de proporções maiores (entre reinos) e os rumos que ela tomaria poderia afetar drasticamente a soberania de Mégalos. O Duque e os mais próximos temiam que movimentos separatistas eclodissem, em função das expensas de uma guerra e por líderes populares idealistas apáticos a causa. Sendo assim, ele e barão de Arvey preservaram porte do modelo anterior, ou seja, de uma força militar compassiva as necessidades do reino, contudo, somente era sabido que o novo líder tinha envolvimento direto com as tropas imperiais, outros mais seriam espiões infiltrados para denunciar e repelir possíveis desertores, assim como também, pela primeira vez em anos passou-se a admitir o ingresso ao flanco da guilda de outras raças não-humanas.

Com a adesão de outras raças ao corpo da guilda - ainda que de maneira moderada -, o Império aos poucos foi minando resistências e ideias de caráter preconceituosos e xenofóbicas disseminadas ao longo de décadas entre a população pelos Cavaleiros Hospitalários da Ordem de São João e seus asseclas, além de promover o estreitamento com outros reinos, especialmente, os sete reinos anões, que muito embora, tenha tardado em acontecer da maneira que melhor agradasse a ambos, isto é, a alcançar o status de confiáveis, sobretudo, por parte dos engenhosos habitantes das Montanhas de Bronzes.

Os anos posteriores foram marcados por uma retomada revigorada da confiança dos próprios cidadãos do baronato, senão do ducado como um todo, na competência dos membros da guilda, sobretudo, pela crescente presença de inúmeros membros de outras raças, o que beneficiou o próprio comércio entre os povos dos reinos vizinhos. E, embora a organização seguisse com o desígnio de uma força auxiliar as tropas do Império na região, ela por si só havia se tornado algo menos dependente financeiramente, o que possibilitou uma presença menos intervencionista do governo em sua politica, com cada vez menos supervisão por meio de espiões infiltrados, porém, ainda sim, para o corpo de liderança, era requerido que pelo menos um dos membros da administração pertencesse ao exército.

Outro aspecto de suma relevância ao quesito politica interna da guilda, e que fora ditado pelos populares, ouvido e providenciado pelos barões que aqui governaram, foi à permissão de passagem pacifica ou o ingresso automático de heróis renomados ao corpo da organização a fim de acrescer suas forças ao flanco. Desta forma, alguns heróis que atravessaram Arvey em algum momento de suas vidas, puderam gozar e partilhar com outros, sobre a hospitalidade do baronato, tendo o local como uma espécie de posto para recarga de suas energias, 

Ano 2.110 d.C., tempos atuais.

Atualmente a Guilda é liderada por Luca Benedino (Grão Mestre). Um homem que lutou bravamente nas Legiões do Império, e que, abdicou de uma carreira militar extraordinária e em franca ascensão para se sagrar um herói a frente de seu antigo grupo de aguerridos combatentes (Os Desbravadores do Além Mar), e que por fim, anos mais tarde em retorno a sua terra natal (2.102 d.C.), lhe foi adjudicado com honraria o cargo de liderança de uma das guildas mais proeminentes da região pelas mãos do próprio Duque Joseph Maximus de Nova Jerusalém. E, felizmente, a Guilda de Mercenários de Arvey sob a sua liderança têm colhido ótimos frutos advindos da bem sucedida execução de inúmeros trabalhos para os quais os seus membros foram contratados ao longo dos últimos cinco anos, e o que consequentemente, trouxe notoriedade da nobreza e de cidadãos livres do baronato de Arvey, bem como de outras localidades do próprio ducado, o que impulsionou favoravelmente os negócios, assim como a moral dos membros. Pois, em momentos como este é propício a elevação dos custos para a contratação dos serviços, e também a seleção de novos membros, que surgem aos montes, desejosos por trabalharem para uma organização que lhes propiciem meios para as suas aspirações pessoais.

CRONOLOGIA DOS FATOS

[Preparando Material]


ESTRUTURA HIERÁRQUICA

Luca Benedino para executar com competência a sua liderança s obre a guilda, sobretudo, considerando o fato de que a mesma possui um contingente rotativo de membros que varia entre 130 a 200 homens no período de um ano, ele conta com o apoio de três conselheiros que são: Noah Moonspell, Sebastian Cellus e Jocian Harcos, e além destes, o anão Woody Gwilldown, o meio elfo Feddas Faunsby, Mércia e a recém-chegada Arena Harcos. Com exceção dos três últimos que atuam em áreas especificas, os conselheiros exercem atividades de suma importância para a autossuficiência da instituição, que remetem desde as questões financeiras, a manutenção das instalações, a contratação de novos membros, o treinamento individual, e a supervisão da execução dos trabalhos.



Luca Benedino, O Grão Mestre da Guilda.
Um herói desbravador de reinos sobre o comando de herdeiros de um legado.

Ilustração por Caio Monteiro.
Luca Benedino, o herói do famigerado e extinto
 Desbravadores do Além Mar, e atual Grão Mestre
 da Guilda de Mercenários Combatentes de Arvey.
Responsabilidade(s): Responder por tudo e todos, nas questões internas e externas a guilda.
Aparência física: Pele de tonalidade clara; Cabelos loiros, ligeiramente lisos, e compridos; Olhos de cor azul-esverdeado, Porte físico atlético e com algumas marcas de expressões que denunciam a idade de quem já vivenciou muitas coisas, boas e ruins; 1,82 m; Peso: 92 Kg; 
Idade Aparente / Idade Real: 48 / 54 anos. (01/set).
Signo: Virgem.
Comportamento e trejeitos: O seu humor, o seu carisma e a sua empatia o favorecem a sua liderança, assim como a sua capacidade de empreender, inclusive diante de um risco mortal ou perigo sem precedentes. Às vezes, costuma deixar o orgulho lhe falar mais alto, e tende a enaltecer as suas próprias qualidades, buscando ser o centro das atenções, porém, ele também procura se atentar a essas fragilidades do ego que já lhe fizeram passar uns maus bocados no passado, portanto, ele traz consigo uma expectativa inata de que todos que estejam a sua volta, estejam no mínimo confortáveis com a certeza de sua escolha, e satisfeitos com ela por percorrerem essa trilha conjunta, e assim, se esforça para que esse sentimento seja aparentemente concreto. Gosta de ser claro na transmissão de uma ideia e não se importar em repetir a mesma por diversas vezes, caso não se sinta compreendido; Tem grande apreço por bebidas destiladas em especial, as cervejas produzidas no reino de Caithness; já foi um amante inveterado, passional e dono de incontáveis relações extraconjugais, no entanto, desde o nascimento de seu filho homem, tornou-se alguém mais convicto em relação ao seu amor verdadeiro, a família; acostumado a banhos frios independente da estação; gosta de conduzir as primeiras atividades físicas do dia; e, não da costuma dar dispor vida fácil para tipos “folgados”.

Suma de Vida.

Muito antes de se tornar o Grão Mestre da Guilda de Mercenários de Arvey, Sir Luca Benedino foi uma pessoa nascida em berço humilde e de poucas expectativas, contudo, ansioso, aguerrido, e com grandes aspirações em realizar sonhos aparentemente inalcançáveis, o jovem Benedino, filho de cidadãos livres de Mégalos, ingressou no corpo das Legiões do Império, e trabalhou arduamente para que a vida lhe desse uma oportunidade melhor a que de seus pais. Luca ascendeu da mais baixa patente ao título de Primeiro Comandante da Sexta Legião. Porém, ele desejou mais do que os títulos de um único reino - ainda que fossem os de sua terra natal a qual serviu por longos anos -, pois, em suas expedições militares ao conhecer outros reinos, culturas e raças, em sua mente, horizontes de conquista se expandiram, e, suas perspectivas junto às tropas deixaram de sinérgicas.

Não tardou para que meses depois de seu desligamento do Império de Mégalos, Luca retornasse a frente de um novo grupo de mercenários combatentes, denominados Os Desbravadores do Além Mar, que lutavam em causa própria e de outros mais que julgassem merecedores de seus préstimos, e assim ascendesse este em renome heroico com diversos feitos.

O grupo dos Desbravadores era formando em sua maioria por membros de índole justa, que almejavam os êxitos, as conquistas e as canções dos grandes heróis de Ytarria, e assim trilharam esse caminho de inúmeros desafios, com vitórias e derrotas, onde algumas destas últimas foram de extrema dor e cruciais a ponto de fazer com que houvesse deserções. E foram necessárias três gerações (formações) de heróis para que o grupo se desmembrasse por completo, e cada qual sobrevivente seguisse o próprio destino, salvo Benedino e Harcos, que retornaram juntos para o Reino de Mégalos.

Ao contrário de Harcos, Luca Benedino, recusou a oferta do imperador medida pelo Duque de Nova Jerusalém, de retomar a sua titularidade de comando dentre as tropas imperiais, porém, solicitou que o seu irmão de armas, Jocian Harcos “Ardios Harcos”, fosse atribuído uma patente, uma vez que, o mesmo o serviu dignamente nos últimos anos sem quaisquer desabonos e tinha real interesse em dedicar seus esforços a coroa. Porém, a Luca foi concebida a liderança da Guilda de Mercenário Combatentes de Arvey.

O Baronato de Arvey sempre lhe foi uma região muito quista, desde os tempos de soldado do Império, pela afamada hospitalidade de seus cidadãos, portanto, quando o antigo companheiro Joseph Maximus, o Duque, lhe fez a oferta do comando da guilda, Luca a aceitou sem pestanejar. E, embora possua uma residência interna a guilda, ele prefere o descanso de seus exaustivos dias trabalhados em um pequeno palacete na cidade de Arvey, onde vive com a sua esposa, as suas três filhas e o seu filho.


Noah Moonspell, Primeiro Conselheiro da Guilda.
Administrador das Finanças e do Bando de Créditos dos Mercenários.

Ilustração por Artastrophe.
Noah Moonspell, Primeiro Conselheiro e Zelador
do Banco de Créditos da Guilda de Mercenários
Combatentes de Arveym além de filho segundo do
Barão de Arvey.
Responsabilidade(s): Cuidar de todas as questões financeiras da guilda, tais como, contratos, vendas de espólios, manutenções de todas as dependências que exija o serviço de terceiros, compras de mantimentos diversos (alimentos, roupas do vestuário e ração para os animais), salários dos servos, compra e venda de animais e salário dos membros associados; e, sobretudo, zelar pelo bom funcionamento e a transparência do Banco de Crédito, onde são depositados os valores arrecadados pelos membros da guilda;
Aparência física: Cabelos castanhos escuros, lisos e compridos até a altura dos ombros; Possui um corpo levemente magro e esguio. Os olhos são castanhos escuros e denotam um interesse de sempre esta em busca de algo além daquilo que lhe é dito ou apresentado. Altura: 1,80 m; Peso: 52 Kg.
Idade Aparente / Idade Real: 27 / 35 anos (06/out).
Signo: Libra.
Comportamento e trejeitos: Ponderado e comedido em suas palavras; questionador e sempre em busca de clareza; teimoso e convicto em seus princípios e nas suas ações, dificilmente se deixará ser persuadido; ao chegar nas dependências da guilda costuma visitar uma a uma das dependências para se certificar de que todos que não estiverem em missão, estejam ao menos presentes e em atividade, pois, costuma descontar a diária de todos aqueles são contratados e agem de maneira indolente as normas da casa; porta uma espada do tipo Rapier em sua cintura que lhe foi presentada por um parente há muito tempo atrás, porém, ninguém nunca o viu fazer uso da mesma, nem mesmo para treinar; ele não pratica nenhum tipo de atividade física na guilda, salvo a infiel volúpia leviana com as criadas que o bajulam, ou que são atraídas pelos seus galanteios.

Suma de Vida.

Noah é filho segundo do Barão Lucius Moonspell de Arvey com a Baronesa Tricianny Moonspell de Arvey, e irmão do herdeiro do Baronato de Arvey, Lucius Moonspell VI. E, como segundo filho de uma família nobre, aprendeu que as aspirações para grandes conquistas lhes são tolhidas antes do nascimento, uma vez que, a aristocracia não costuma prestigiar membros cujos dotes de herança paterna não lhe são garantias futuras, não em um primeiro momento. Desta forma, como ele não tinha nenhum talento para o combate e era um desregrado em relação as questões religiosas, o Barão não viu outra opção senão fazer com que ele tomasse apreço pelos estudos, o que lhe foi possível, encontrando na vida acadêmica dos Grandes Centros, uma gosto peculiar pelas finanças e as suas nuanças Atualmente, Noah é casado com uma das filhas de um respeitável nobre da cidade de Craine, a dama Leandra Valencia, e com ela possui um filho.



Sebastian Cellus, Segundo Conselheiro da Guilda.

O Senhor das Armas e Segundo Comando.


Ilustração por Grzegorz Rutkowski.
Sebastian Cellus, Segundo Conselheiro e Comando
 dos membros da Guilda de Mercenários
 Combatentes de Arvey, denominado Senhor
 das Armas

Responsabilidade(s): Assegurar-se das condições físicas e mentais de um determinado membro, assim como o seu nível de habilidade, antes de inclui-lo em uma missão. Preparar o contingente diariamente com diversas atividades físicas a fim de condiciona-los a muitas situações comuns, e também adversas. Por ser um dos principais mestres de armas da guilda, é a ele que compete respaldar os membros com o aprendizado e aperfeiçoamento de técnicas voltadas para o uso de técnicas de combate armado ou desarmado.
Aparência física: Pele clara, levemente bronzeada e com o semblante parcialmente enrugado e marcado pela ação do tempo; Cabelos e barba compridos, lisos e esbranquiçados; Corpo robusto e atlético; Os olhos castanhos claros; No rosto, traz à direita a cicatriz de um corte, fruto de um golpe que por muito pouco não lhe ceifou a visão.. Altura: 2,10 m; Peso: 90 Kg.
Idade Aparente / Idade Real: 55 / 65 anos (13/jun).
Signo: Gêmeos.
Comportamento e trejeitos: É muito autoconfiante e seguro de si, o que tende a levantar a moral daqueles que estão com ele, no entanto, quando essas duas atribuições são complementadas pelo sua ansiedade, o orgulho, a impetuosidade e a ousadia que também lhes são característicos, as coisas tendem a tomar um rumo diferente daquilo que o mesmo espera, como o distanciamento e o repudio, o que tende a ser uma resposta a todos que desejam ser o centro do universo; Contudo, na maioria das vezes ele é um sujeito bem receptivo, divertido (festivo), bem humorado, e que tenta buscar uma harmonia com todos e de maneira sincera; um pouco desorganizado, e fruto da própria necessidade de tentar fazer varias coisas ao mesmo tempo. No exercício de sua atividade é um mestre que exige muita disciplina e dedicação de seus liderados, esquecendo, com frequência, de que esta em um ambiente diferente das Guarnições de Armadas do Império as quais já serviu por longa data. 

Suma de Vida.

Sebastian Cellus já foi um escudeiro de um cavaleiro do reino no inicio de sua juventude, porém, devido ao seu gênio expansivo (dentre outros defeitos de sua personalidade), a carência de títulos e dotes de sua família, foram fatores de decisivos para que ele viesse a se contentar em ser apenas um soldado de infantaria. Porém, o que lhe parecia ser um fatídico golpe do destino que lhe destruiria os planos há muito tempo traçados, com o passar dos anos se apresentou como uma possibilidade real de serem todos concretizados. Sendo assim, com disciplina e dedicação, Cellus ascendeu a diversos postos dentre as tropas imperiais. Onde alcançou a titularidade de Terceiro Comando da V Legião Imperial. E, foi neste período em que ele conheceu Luca Benedino, e, embora tenham estabelecido algum vinculo, foi somente anos mais tarde, quando Luca abdicou de sua vida militar para viver como um mercenário, e chegando ao status de herói renomado, que os dois estabeleceram um vinculo de amizade. E, o Segundo Comando da Guilda de Mercenários de Arvey lhe foi ofertada assim que o Benedino tomou conhecimento de que o antigo companheiro de infantaria estava prestes a ser dispensando em função da idade.


Jocian Harcos, Terceiro Conselheiro da Guilda.
O Ardil Braço do Império.

Ilustração por Artastrophe.
Jocian Harcos, Primeiro Comandante das
Tropas de Imperiais Residentes no
Baronato de Arvey, Terceiro
Conselheiro da Guilda de Mercenários
Combatentes de Arvey, e o lendário
herói Harcos Ardil.
Responsabilidade(s): Supervisionar as atividades e os membros da guilda, alertando quanto aos riscos de  missões ilícitas, e a presença de foragidos da justiça.
Aparência física: Altura: Pele clara, levemente bronzeada, Cabelos em tom castanhos claro, quase loiros; olhos suavemente castanhos e penetrantes, barba sutilmente delineada ao rosto; Porte físico mediano; 1,78 m; Peso: 72 Kg;
Idade Aparente / Idade Real: 40 / 48 anos (13/Abr).
Signo: Áries.
Comportamento e trejeitos: Embora, ele exerça sobre os seus liderados uma influência calçada em sua astuta inteligência lógica, determinação e afinco nas atividades em que se lança, uma vez que, dificilmente deixa de chegar aonde anseia; Joacin não tem a empatia de Benedino, assim como também a temperança, a tolerância e o humor. Por vezes, ele tende a ser uma pessoa inquieta emocionalmente, porém, comedida, teimosa, e perfeccionista, o que geralmente tende a ser um problema para as suas relações interpessoais. A sua afinidade com o amigo Luca esta no apreço ao trabalho que ambos cultivam, no querer em dar o melhor de si, de se ver desafiado, e de liderar ao invés de ser liderado (inclusive, nesse ponto já bateu de frente várias vezes com quem quer que já tenha o liderado antes, inclusive o Grão Mestre). Não tem muita paciência para dogmas religiosos, portanto, ele deposita a sua fé em sua vontade de vencer e na sua habilidade de sobreviver a desafios, Aprecia uma boa bebida destilada na companhia de um fumo em seu cachimbo, contudo, não costuma se embriagar na com seus subordinados militares, para que a sua moral seja colocada em descredito caso se exceda, porém, não fará a desfeita de beber uma única taça se lhe ofertada. Apesar da afamada alcunha de Harcos Ardil, este é um nome que ninguém além dos seus amigos pessoais deva proferir. 

Suma de Vida

Jocian Harcos, que hoje é o Primeiro Comandante das Tropas Imperiais Residentes no Baronato de Arvey e Terceiro Conselheiro da Guilda de Mercenários Combatentes de Arvey, um dia foi um homem as margens da sociedade e da lei, um ladino de mãos extremamente hábeis e precisas, que, no entanto, por dispor de um caráter justo e pacifico, sempre evitou furtar qualquer coisa de alguém que possuísse menos do que ele, ou mesmo matar alguém que julgasse ser menos capaz de vencê-lo em um combate ou não de maneira insídia, e, por isso, o ingresso em uma guildas de ladinos sempre lhe foi uma grande dificuldades a ser superada, Por fim, as suas habilidades antes dignas de estigma para a própria classe, que o repudiava sobre a alcunha de Rato Melindroso, se tornaram perfeitas para algumas incursões de alta periculosidade com outros grupos. E foi desta forma que os caminhos de Harcos e Benedino cruzaram há anos atrás, quando o grupo de mercenários Desbravadores do Além Mar o contratou para vários serviços ao longo de uma missão.

Acabou que a primeira missão junto ao grupo de mercenários liderados por Luca Benedino rendeu a Harcos a participação em muitas outras tão grandiosas quanto, e, que lhe renderem prêmios bem mais preciosos do que alguns dobrões de prata, ouro, pedras preciosas e itens mágicos, pois, o habilidoso ladino conquistou a estima de seus companheiros, a experiência de fantásticas aventuras sem precedência, assim como o título de herói e inúmeras canções que exultam algumas de suas peripécias desse período, quando ele ficou conhecido como Harcos Ardil.

Os dias como o lendário ladino Harcos Ardil tiveram um desfecho impreciso, do qual nada se menciona, mas que alguns especulam estar vinculado a um terrível incidente que resultou em algo catastrófico, tal como a morte ou o desaparecimento de dois companheiros, Brad Storm e Tállya Danesh.

Como Harcos estabeleceu um vinculo de amizade muita grande com Luca Benedino, o último lhe propôs retornarem até ao Baronato de Arvey no reino de Mégalos, e naquela localidade estabelecerem uma moradia fixa, uma espécie de trabalho convencional junto a própria guilda de mercenários, e, até quem sabe, constituírem família, pois, em especial, aquela localidade havia os cativado pela sua hospitalidade e as suas possibilidades. E, tão logo, o retorno dos heróis ao reino com tal proposito logo seria percebido como uma ótima oportunidade para o Duque de Nova Jerusalém e os demais nobres, assim como também ansiaram os próprios ex-combatentes, que agora buscavam uma forma mais serena de abdicarem de suas vidas de heroicas, sem antes disporem uma semente de seu legado no amago de tantos outros jovens potencialmente sonhadores e aguerridos.

Jocian aceitou o cargo militar junto ao Império do qual Luca não mais fazia questão de vivenciar pelos anos já percorridos: o de Primeiro Comandante das Tropas Imperiais Residentes no Baronato de Arvey. E, assim, o ex-ladino o fez a fim de lhe dar uma nova oportunidade na vida, lidando com novos desafios, parcialmente apartado do passado e de alguns de seus fantasmas.

Recentemente, a guilda de mercenários acolheu a bela jovem Arena Harcos, irmã de Jocian. Uma versada nas artes mágicas de cura, assim como em outros ensinamentos voltados aos tratamentos medicinais convencionais, que implicam no preparado e no uso de diversos medicamentos feitos a base de ingredientes diversos, alguns comuns, e outros nem tanto, senão, raros.

ESTRUTURA FÍSICA

 
Ilustração por Stefana-Tserk.
Guilda de Mercenários do Baronato de Arvey, em uma visão breve de seu pátio de acesso.


Serviços, Dependências e Antagonistas.


A seguir uma relação detalhada de todos os serviços disponíveis para os membros associados, que são: dormitórios, refeitório, oficina de forja, lavabo, salão de armas e armadas, estábulos, academias para treinamentos diversos, circuito de montaria, enfermaria, e Banco de Crédito, assim como também as dependências onde cada um lhes é mais adequado serem feitos. E, além dos serviços e dependências mencionados há também outros mais que se referem exclusivamente ao braço de apoio. E, por fim, alguns antagonistas importantes para o funcionamento da casa, cujas suas atividades consistem em assessor os conselheiros e os próprios membros no dia a dia.   

Administração.


A sede administrativa funciona em um dos quatro prédios que compõem a estrutura física da guilda, por sinal, é o edifício mais antigo e de estrutura mais atraente, com uma série de acabamentos que atribuem ao mesmo uma imponência característica. Ele também é conhecido com Casa-Mor

O prédio onde o Grão-Mestre e os seus três conselheiros exercem o ofício de liderança da instituição é constituído de um térreo e mais um andar apenas. No térreo são recepcionados todos aqueles que são desejosos em falar com um dos conselheiros, ou o próprio líder da guilda, para tratarem assuntos dos mais diversos possíveis, tais como: clientes com propostas de trabalho, novas contratações ou a dispensa TTmembros, Banco de Crédito para os associados, que buscam a segurança de um local para manterem as suas economias a salvas de infortúnios, e também a resolução de conflitos internos, para tanto, existem aqui cinco salas de reuniões de variados tamanhos..

O primeiro andar da Casa-Mor é exclusivo do senhorio da guilda, e neste local, além de muitos itens pessoais do próprio líder, são mantidos livros com muitos registros históricos e financeiros da organização. Porém, para o ofício de liderança é sabido que nenhum dos Grão-Mestres que já passaram pela guilda fez muita questão de usufruir das suntuosas instalações internas deste cômodo, sobretudo, tendo estes, posses ainda mais relevantes para além dos muros da guilda.

O conselheiro que mais faz uso das dependências administrativas não é o Grão Mestre, é o Primeiro Conselheiro, Noah Moonspell, uma vez que, recai sobre ele a responsabilidade de toda a saúde financeira da guilda, inclusive o Banco de Crédito, Este último, a sua localização não é precisa e é assim mantida sobre total sigilo, algo que somente o Grão Mestre e o Primeiro Conselheiro conhecem, pois, em outros amargos tempos, a própria corroa saqueou o cofre.

Neste mesmo edifício funciona - agregado ao cômodo do Primeiro Conselheiro -, a Governança, atividade exercida por Mérciah. Como governanta, ela responde por diretamente por todos os servos contratados, no caso de cidadãos livres, e também pelos escravos.

Mérciah, a Governanta.

Ilustração por Johannes VoB.
Marciah, Governanta na Guilda de Combatentes
de Arvey, braço direito e irmã bastarda de
Noah Moonspell. 
Responsabilidade(s): Olhar por todas as atividades domésticas que não competem aos membros da guilda executarem, função que é atribuição do corpo de servos, livres ou não, que ela supervisiona..
Aparência física: A pele é clara e denota suavizes. Os olhos são castanhos; Os cabelos longos, lisos e negros como a noite, contrastando radicalmente com o tom da pele; O porte físico é mediano, no entanto, com as silhuetas características de suas feminilidade. Altura 1,62 m; Peso 46 kg.
Idade Aparente / Idade Real: 28 / 35 anos (04/Out).
Signo: Libra.
Comportamento e trejeitos: Solitária; Aparentemente apática, fria e distante; retribui com simpatia, somente quem muito antes o faz, mas mesmo assim, não o costuma tomar partido nos primeiros contatos; bastante esforçada e dedicada em suas atribuições;


Alojamentos

São dois os tipos de dormitórios destinados aos membros da guilda. E eles são divididos da seguinte forma: o grão mestre juntamente com os seus conselheiros e demais membros de importância para a guilda possuem acomodações apartada dos demais, porém, não são todos os ditos membros do primeiro escalão que desfrutam desta regalia, poia alguns destes possuem residência fixa na cidade, em função de motivos pessoais que geralmente consistem se tratar de família, religião e outras obrigações. E, para a maioria dos membros, sobretudo, os novatos, existem os dormitórios coletivos.

Os dormitórios coletivos estão dispostos em dois dos quatros prédios que existem na estrutura da guilda. Sendo que, cada prédio é formado por quatro andares, e, cada andar tem aproximadamente 300 m² de área, com exceção do térreo, que costuma ter medidas maiores em função de sua utilização, uma vez que, os salões utilizados como dormitórios coletivos para os membros são sempre o primeiro e o segundo. O quarto andar, além de possuir a função de Torre de Atenção, é também um local cobiçado como honorável recompensa para os membros da guilda, especialmente, os que forem bem sucedidos em suas missões, e, que consequentemente, trazem mais prestigio e riquezas para a manutenção da casa, pois, o grão mestre tende a favorecer a estes com a possibilidade de gozarem dos dormitórios individualizados pelo tempo que lhes for possível, isto é, no mínimo pelo período de uma semana ou até que um próximo membro se faça digno por merecê-lo. Enquanto que os dormitórios coletivos abrigam cerca de 80 homens, munidos com camas, que podem ser individuais ou beliches, e um armário para a alocação de itens pessoais de pequeno porte; os cômodos individuais, por sua vez, possuem cerca de 30 m², com camas e armários grandes, lavatório e banheira, além de janelas com vista para o pátio interno.

No térreo dos dois prédios existem mais dormitórios coletivos, no entanto, estas instalações são especificas para atender somente aos serviçais da guilda – um número bem inferior, que nunca passa de vinte -, formado por homens e mulheres, livres ou não, e que prestam serviços diversos para a manutenção da guilda.


Refeitório

O refeitório fica na base do quarto prédio, e é um grande salão que comporta um pouco mais de duzentos homens. São cerca de dez mesas retangulares grandes feitas em madeira, onde cada uma permite até vinte homens sentados, sendo dez de cada lado em um único banco também em madeira, e, ainda há algumas outras mesas menores onde geralmente se assentam os serviçais e os visitantes. Além desse grande salão onde são servidas três refeições ao longo do dia, sendo uma no inicio da manhã (6:00), outra no início da tarde (12:00) e uma última no prenuncio do anoitecer (18:00), ainda funciona a cozinha e a dispensa onde armazenadas todas as provisões. .


Armazém

O armazém funciona em uma instalação a parte, e nele são mantidas estocadas as provisões.


Forja

O responsável pela forja é o anão Woody Gwilldown. E para a execução de seus afazeres diários, Gwilldown, tem sempre junto a ele pelo menos um criado para auxiliá-lo, além de mais um ou dois membros da própria guilda interessados em conhecer um pouco de seus métodos em preparar armas, armaduras e alguns utensílios em metal. O anão de tanto demonstrar os seus trabalhos para olhares atentos, curiosos e ávidos por tal aprendizado, acabou por se tornar um ótimo instrutor, no entanto, até mesmo para a transmissão desse conhecimento o mestre artesão busca ser comedido, para não entregar de bandeja técnicas e macetes que levaram anos para serem desenvolvidas e aprimoradas, e, nesse ponto ele é demasiadamente meticuloso.

Embora, a ferraria seja um ambiente comum a todos os membros da guilda, ela somente pode ser utilizada sob a observação de Gwilldown ou um de seus auxiliares, pois, o mestre anão tem bastante ciúme e zelo por sua oficina, por suas ferramentas, e, sobretudo, por suas criações (que quase nunca são deixadas expostas). E tal característica do anão ficou evidente quando em um episódio passado houve a utilização indevida da forja por alguns membros, que inábeis e displicentes, danificaram algumas ferramentas pela má utilização, o que trouxe para eles um clima de hostilidade e de iminente conflito com o mestre artesão.

A forja é um dos locais onde é certo que haja trabalho a ser feito sempre, independente do dia ou da hora, pois, armas, armaduras, ferraduras e outros itens mais requerem ser vistos e revisto semanalmente. Aqui, também são tratados muitos expolidos de combate para utilização própria ou para posterior revenda a fim de auxiliar nas receitas de manutenção da guilda.

Woody Gwilldown, o Anão, e Senhor da Forja.

Ilustração por John Staub.
Woody Gwilldown, o anão, é um habilidoso
artífice ferreiro a serviço da Guilda de
Mercenários de Arvey e Senhorio da Forja.
Responsabilidade(s): São de competência de Gwilldown tudo que esteja vinculado a forjaria, desde as matérias-primas percebidas para a confecção de utensílios, armas e armaduras, assim como as ferramentas e a própria limpeza. Além da instrução dos membros que ele julgar serem capazes de aprender algo relacionado ao seu ofício.
Aparência física: Possui uma pele de cor parda; os cabelos, por sua vez, são castanhos escuros, grandes e emaranhados; os olhos possuem uma coloração que oscila de uma tonalidade Avelã (ou Âmbar) até um profundo escuro, que chega ser instigante em um primeiro contato; Os braços, as pernas e o torço são bem robustos. Altura: 1,60 m; Peso: 130 Kg.
Idade Aparente / Idade Real: 42 / 127 anos (19/set).
Signo: Virgem.
Comportamento e trejeitos: Ciumento em relação ao seu local de trabalho e as suas ferramentas; e em se tratando do seu ofício, ele se mostra alguém bastante dedicado, criterioso. Inspirado e que pragueja horrores ao sinal de quaisquer desperdícios. Costuma demonstrar em seus diálogos franqueza, pois, embora transmita a ideia de ser um tipo reservado, na companhia dos amigos demonstra um gosto sem igual para conversa, e uma tendência solicita em ajudar a outros que recorram a ele. Costuma dizer que ao som do martelo costuma raciocinar melhor, sobretudo, soluções para alguns dos problemas de sua vida;


Enfermaria

A enfermaria é uma casa de dois andares com no máximo sete cômodos, com banheiro e lavável distintos dos demais. Neste local são tratados todos aqueles que requerem cuidados salutares, dos sutis aos extremos. Anexo a essa, existe uma pequena capela, onde são velados os corpos de membros jazidos no local. A responsável direta pela manutenção, o provisionamento de medicamentos e os serviços de enfermaria é Arena Harcos, que é meia irmã do conselheiro Jocian Harcos.

Arena, por ter trabalhado ao longo de muitos anos dentro do Grande Hospital de São João, situado na cidade de Nova Jerusalém, acabou por adquirir uma expressiva habilidade em medicina no tratamento de diversas enfermidades, além de um vasto conhecimento sobre plantas medicinais, e, por fim, mas, não menos importante, ela também foi iniciada nos caminhos da magia, sobretudo, pela Escola da Cura. No entanto, para dar conta dos afazeres da enfermaria, ela ainda conta com o auxilio de um criado.

Como a estadia de Arena na guilda é uma amistosa concessão concedida por Luca a Jocian, uma vez que, a presença de mulheres no corpo da guilda é terminantemente proibida, sendo assim, além dos serviços de cura que a irmã do conselheiro presta aos membros da guilda, a mesma ainda é responsável por ensiná-los a lidar com técnicas de primeiros socorros e com ervas medicinais, de forma que ao longo da execução de uma missão - e até a conclusão desta -, eles tenham meios de cura além de poções mágicas.

Arena Harcos, Zelante dos Enfermos e Medicinais.

Ilustração por Anna Linberger.
Arena Harcos, irmã de Joacin Harcos,
é a responsável pela Enfermaria, pelos
cuidados
salutares a todos que requerem
amparo,
com ou sem uso de magia, além do
ensinamento
sobre técnicas de primeiros
 socorros e
ervas medicinais para uso em
 campo.
Responsabilidade(s): Manutenção das dependências onde funciona a enfermaria, os provisionamentos de medicamentos e os serviços de enfermaria relacionados. Ministra aulas de instrução em primeiros socorros, identificação de ervas medicinais, alimentícias e venenosas, bem como, a preparação de medicamentos e o improviso de materiais que possam ser utilizados mediante o que a natureza tem a oferecer e a indisposição de kits de apoio ou quaisquer meios mágicos 
Aparência física: Muito bonita. A sua pele é clara e macia; Os cabelos são lisos, longos, com algumas suaves ondulações em sua extensão e possui uma tonalidade cobre avermelhado. Os olhos são de um  tom verde claro suavemente azuis, que uma vez fitados transmite uma sensação de que a mesma possa esta inspecionando a própria alma do individuo. O seu corpo é sutilmente delineado, o que ressalta a sua atraente beleza. Altura: 1,69 m; Peso: 51 kg.
Idade Aparente / Idade Real: 27 / 34 anos (21/fev).
Signo: Peixes.
Comportamento e trejeitos: O seu andar transmite graciosidade, assim como na maneira de se portar, vestir e falar, o que sugere que a mesma teve uma educação refinada (pertenceu a nobreza?); Não costuma fazer pré-julgamentos, e aparenta tratar todos como iguais, sem denegrir a ninguém independente de poder financeiro ou status social, o que às vezes não deixa de demonstrar em seu semblante o desgosto e a mínima tolerância para com gestos de injustiças; possui um raciocínio rápido e perspicaz; observadora; solicita; organizada e precavida ao ponto de ser em alguns momentos, sistemática e intransigente quando algo lhe foge ao controle da situação; em sua maneira de lidar com os membros da guilda, sempre busca uma forma simples de transmitir as suas ideias, o que a faz criativa, espontânea e objetiva; tem o costume de ouvir a muitos indiscriminadamente, e muitas das vezes, até prover aconselhamentos, quando solicitada, porém, é estritamente reservada em relação a si própria; evita tocar inclusive no assunto religiosidade, embora, todos conheçam parte do seu passado (o qual ela serviu a ordem cristã Irmã da Misericórdia de Santa Karoll), pois, tende a demonstrar um ceticismo e frustração em relação aos dogmas que um dia seguiu, no entanto, possui uma crença a despeito da vida demasiadamente otimista; e, geralmente, costuma murmurar em volume quase inaudível, canções; 


Animais

Os estábulos, os canis, os poleiros, e as pocilgas ficam em uma extremidade da guilda que dão acesso a uma modesta área de pastagem, e a um pequeno circuito de treino para os animais de montaria e os montadores. Sendo que, o estábulo dos cavalos possui capacidade para abrigar até oitenta animais, e os demais voltados para atender as necessidades domésticas, são de pequenas proporções, ou seja, que visa de maneira suficiente suprir a uma necessidade a qual não é a finalidade econômica da guilda. O responsável pelos animais e a manutenção dos ambientes é o meio elfo, Feddas Faunsby. E, assim como a ferraria de Gwilldown, cada qual desses espaços requer diariamente uma quantidade de membros da guilda para executarem as atividades pertinentes a limpeza das baias dos animais, a alimentação dos mesmos e reparos de quaisquer itens danificados.

Faunsby possui uma estrema afinidade com os animais, um instinto incomum, cuja maneira como os trata por inúmeras vezes transparece a existência de uma compreensão genuína entre o adestrador e o adestrado. Que além de tratar os animais com dedicada acuidade, ele também é responsável por instruir os novatos na perícia de montaria sobre cavalos, caso esses ainda não tenham a habilidade necessária que a vida de mercenário requer, assim como também se dispõem a ajudar no aperfeiçoamento de técnicas e os cuidados necessários para a sobrevida dos animais.

Feddas Faunsby, o Meio Elfo, Adestrador e Senhorio dos Animais.

Ilustração por Artastrophe.
Feddas Faunsby, o meio elfo, Senhorio dos
Animais, responsável pela saúde e a vida dos
animais, bem como o adestrador destes e
instrução na técnica de montaria aos membros.
Responsabilidade(s): Zela pela saúde e a vida de todo e qualquer animal que seja angariado para a guilda, independente de sua finalidade; Avalia os animais a serem adquiridos, e o preço justo a ser pago ou vendido. Também, olha pelos animais domésticos, que não são muitos, mas os que podem ou não ser abatidos. Trabalha o adestramento das montarias e os cães de caça. E, por fim, instrui os membros em técnicas iniciais e avençadas de montaria.
Aparência física: A pele possui uma tonalidade que superficialmente bronzeada; os cabelos são lisos, longos, e a cor é de um azul escuro profundo, que pode ser facilmente percebido como negro em uma breve observação; os olhos são azul anis; o corpo é de porte mediano com alguns poucos traços musculares desenvolvidos; Altura 1,76 m; Peso 54 kg.
Idade Aparente / Idade Real: 27 / 72 anos (31/Out).
Signo: Escorpião.
Comportamento e trejeitos: Como adestrador e instrutor, ele é demasiadamente dedicado as suas atividades. Não é muito pratico, e geralmente acaba sendo prolixo; Aparentemente, não demonstra nenhuma riqueza ou posses, e sempre que possível, costuma doar tudo aquilo que julga desnecessário, sobretudo, bens materiais, e para seres que lhe transmitam um sentimento de pesar, fraqueza e incapacidade de sobreviver sem a ajuda de outros; é bastante solicito, compreensivo e sensível, o que por vezes transparece alguma carência pela maneira como se envolve emocional; apesar de viver dentro de uma guilda de mercenários combatentes, participar de missões foi algo do qual ele abdicou há muito tempo atrás, pois, viveu eventos que lhe causaram certo desconforto enquanto aventureiro, sendo assim, se sente mais útil em suas atividades internas; possui uma flauta, cujo gosta de compartilhar ao término do dia uma canção nos estábulos, aninhado junto a um dos animais.



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