Dia 29/09/2011, Quarta-feira.
Signo regente: Libra
Estação do ano: Primavera
Logo pela manhã Billy se despede dos aventureiros e retorna para o encontro do grupo de Lithley Jonnes.
Por volta de pouco mais do meio dia na rota para a cidade de Nova Jerusalém, os aventureiros encontram um pequeno vilarejo halfling - São Marianno -, contudo, os mesmos não conseguem adentrar ao local quando questionados pelo seu crédulo religioso. O líder do vilarejo os rejeita pedindo que sigam caminho.
Pouco mais a frente resolvem parar em uma clareira para descansar os animais e se alimentarem, nesta hora eles percebem a presença de uma halfling pendurada a uma grande árvore, e a brincar em seus galhos com extrema facilidade. Apesar de seu jeito tímido, não tarda muito para que ela se apresente aos aventureiros como: Lúcia.
Ilustração 01: Vera Lúcia "Luch", A Halfling faceira.
Para ganhar a confiança de Lúcia os aventureiros tentam lhe contar histórias de suas vivências, mas nenhuma delas soa agradável a seus ouvidos. Contudo, Jhon Irenicus produz uma deliciosa refeição que a traz para próximo deles.
Quando inquirida, Lúcia lhes conta sobre a passagem dos sarracenos pelo caminho, e como ela foi atacada por um gavião que estava com eles – que lhe feriu o braço.
Sobre o ciclope, Lúcia fala sobre a passagem do mesmo nas proximidades de seu vilarejo a muitos dias atrás, de pés velozes e como lhe pareceu alguém amistoso. Também revela que o nome Feller, pelo qual os aventureiros o conhecem, é uma alcunha humana, que seu nome verdadeiro é em um idioma impronunciável.
Logo após a refeição os aventureiros retomam o caminho, deixando para trás Lúcia, que é como uma vigilante de um posto de guarda de seu vilarejo.
Ilustração 02: Reptantes em emboscada no bosque.
Algumas horas mais tarde na trilha - próximo ao entardecer -, os aventureiros são surpreendidos por uma emboscada arquitetada por um grupo de seis homens lagartos, que os derrubam de suas montarias buscando rouba-los e amarra-los a árvores próximas ao local.
Jhon Irenicus toma um terrível tomba de sua montaria, mas nada de pior lhe ocorre, Vallon logo se recompõem da queda e parte para próximo do companheiro, a fim de protegê-lo. Como Vallon se recusa a ser capturado pelos homens lagartos, logo eles revidam, atacando-os.
O mago usa sobre seu amigo guerreiro um feitiço que lhe traz uma vantagem sobre a batalha, sobretudo, contra os golpes dos homens lagartos, uma magia capaz de despreparar a arma. Enquanto que sobre si, Jhon Irenicus se desvia de um golpe certeiro tornando seu corpo etéreo. Percebido o uso de magia pelos aventureiros durante o combate, os bandoleiros ficam apreensivos, mas seguem com a investida, em função do número três vezes maior e de sua liderança,
Vallon é atingido por uma flecha no peito por uma dos homens lagartos sobre as árvores.
Jhon transforma seu corpo em uma massa de água para se proteger e consegue com isso algum tempo a mais no combate, visto que desta maneira seu corpo será menos visado. Aos poucos ele usa sobre os homens lagartos, a começar pelo líder, o poder de levitação.
Apesar de muito hesitar, o líder concorda cessar o ataque, contudo, Jhon teme que aquilo possa ser uma maquinação ardil dos homens lagartos, e os mantem levitando, erguendo-os para o mais alto possível.
Alguns dos homens lagartos, assim como as suas montarias, se afugentam do local de combate.
Jhon cessa com a magia de levitação sobre seus inimigos, deixando os homens lagartos caírem de uma altura aproximadamente de noventa metros, em uma queda mortal!
O uso da magia ao longo do combate faz com que Jhon fique muito exausto, e a necessidade de se curarem dos ferimentos fazem com que os aventureiros permaneçam naquela clareira por mais algum tempo, até se recuperarem, inclusive, a capacidade do mago poder utilizar novamente as suas magias de cura, sobre ele, e também sobre Vallon. Eles percebem que ao longo do combate foram auxiliados, assim como no momento de averiguarem os espólios percebem a ausência de determinados itens dos corpos de alguns inimigos, e que estes foram atacados com dardos envenenados arremessados por alguma espécie de zarabatana.
Jhon acredita fielmente que quem possa tê-lo feito seja Lúcia, a halfling, mas apesar de chamar por ela em meio a mata, não há sinal de vida da mesma.
Os aventureiros percebem o cair da noite e tentam buscar outro local para acamparem, com receio de que estes sejam submetidos alguma outra investida dos homens lagartos que se afugentaram.
Sem o aparato necessário para acamparem decentemente, visto que tudo o que eles possuíam estava preso as suas montarias, os aventureiros encontram uma clareira horas depois capaz de mantê-los protegidos. Infelizmente o bosque não é um local muito convidativo, pois, Vallon consegue recolher poucas folhagens e galhos secos, além de algumas hortaliças para se alimentarem.
No acampamento Jhon prepara alimento com a sua magia a partir dos galhos buscados por Vallon no bosque, entretanto, ambos são surpreendidos com o surgimento em meio a mata de uma de suas montarias, munidas com boa parte de seus equipamentos, e também, um saco cheio de frutos tal como o compartilhado por Lúcia nas proximidades do vilarejo halfling, e um arco médio, como o utilizado pelos homens lagartos no combate vivido momentos antes.
Lúcia surge lançando sobre eles muitos galhos secos, e se predispondo a segui-los em viagem desde que haja aventuras suficientes, tais como as vividas hoje.
Em função dos combates e o cansaço do dia, eles julgam melhor se reservarem ao descanso, e pela manhã conversarem melhor sobre os planos para os dias que viram.
Em minha senda contento-me em errar tanto quanto acertar, e por sua vez, de nunca negligenciar o aprendizado de ambos, pois, não posso acertar sempre, e isso é fato; e os erros estão aí, são concretos, existem para edificar o Homem, e trazer ao intimo de uma vez por todas, a lição de que devo ao máximo evitá-los cometer novamente, mas se assim for, enfim, faz parte da vida (da essêncial arte de viver): Um palco onde me coloco todos os dias para brilhar.
Bem-Vindo Errante Viajante
Do Olimpo trago a almejada chama, da qual sugiro dançarmos embriagados a sua volta, e quando assim for, sujiro arriscar tocá-la, pois, felizes os que dela se queimarem.
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