Bem-Vindo Errante Viajante

Do Olimpo trago a almejada chama, da qual sugiro dançarmos embriagados a sua volta, e quando assim for, sujiro arriscar tocá-la, pois, felizes os que dela se queimarem.

domingo, 17 de agosto de 2014

RPG: Aventuras em Yrth - Fragmentos: Sorte para os pequenos, e um azar gigante para os inimigos,

Um caminho trilhado a sorte de confrontos errantes, e de boas vindas reais.


Dia 08: 25/02/2111, sobre a regência de Peixes.

Devin, o halflings ladino, percebeu uma movimentação suspeita sobre o paredão sutilmente íngreme disposto a esquerda da estrada em que ele e o grupo seguiam, quando dois homens não muito fortes, um por sua vez, até esguio, porém, ambos cuja fisionomia lhes era familiar (os ladrões vistos dias atrás na taberna em Arvey!), subitamente estes mesmos saltaram por de trás de rochas que antes os acobertavam, com armas em punho – espadas de lâmina larga -, e desceram escorregando com alguma destreza sobre a superfície aparentemente dificultosa e arenosa. O halfling sem hesitar avisou a todos antes mesmo de compreender que estes dois ainda estariam na companhia de uma criatura ainda maior, que olhava com dessabor para baixo em direção ao carroção.

Esse humanoide, ainda muito maior que os outros dois distintos conhecidos de Delvin, também foi apercebid0 fazendo a mesma ação dos companheiros logo em seguida, descendo de maneira escorregadia e assegurado pela manobra desafiadora com uma grande picareta posta com uma das duas mãos para trás contra o chão, assim desacelerando a velocidade e minimizando o risco de uma queda... Tratava-se de um gigante – um jovem Gigante das Montanhas, por sinal -, com pouco mais de quatro metros de altura, cujo seu deslizar levantou consigo uma nuvem de poeira e o seu próprio choque contra o chão no salto que o lançou para frente do carroção, atrás dos outros dois ladinos (que foram a frente), o que por muito pouco não desequilibrou os aventureiros com o tremor de terra sucedido ao impacto.

No carroção, Marduk e os anões, rapidamente se mobilizaram para a iminência do combate ao ouvirem o alerta do pequeno sagaz. Os guerreiros anões se moveram subitamente, tal como se eles já estivessem no próprio calor da batalha. Extremamente rápidos, eles uníssonos urraram afoitos pelo ansiado momento, apanhando suas armas como se as mesmas já estivessem magnetizadas ao punho, e, saltaram para fora do veículo.

Ilustração por Felicia Cano.
Talmon Oar, Meio Orc, Guerreiro, e líder
do bando de ladinos intencionados em
roubar o carroção de Brinow Orklan.
Worean com os olhos atentos para a criatura que continuava a se aproximar com a espada em mãos, percebeu que o humanoide em questão era um meio orc, e, somente voltou os olhos rapidamente para trás quando Storm, a sua montaria, agitou-se com o abalar sísmico... Era um gigante que havia interrompido o trafego do grupo.

Os anões Orinran Mournerain e Barbaelthor Fullmoon seguiram para junto de Worean para auxilia-lo na retaguarda, enquanto o espadachim se desvencilhava de sua montaria.

Ao chão e na frente do carroção, posicionaram-se Marduk munido com o seu fiel machado de duas mãos – Fúria Impiedosa -, ao seu lado, os anões, Brinow Orklan e Runnosdur Blazewinter, também armados com machados. Os três estavam seguidos por uma segunda linha de combate formada pelos anões Tourth Fallrage e Rargrunami Hammersheep. E atrás da linha de confronto direto estava Marina, a maga.

Sobre o carroção, devidamente protegidos e em posição de prover cobertura aos demais, estavam Delvin com o seu arco curto, e os gnomos armados com bestas de repetição, Stanhal Brandy e Dogo Magoo. Assim, que o halflings percebeu que a dianteira estava segura, prontamente ele se voltou para trás a fim de dar suporte ao espadachim e aos anões que acobertavam a traseira.

O guerreiro nômade proferiu os verbetes mágicos ensinados por Orklan e Thirdway para que as runas anãs atribuíssem a sua arma poderes: TORRI-ARF!

Ao ouvir essas palavras do companheiro guerreiro, Marina percebeu nesse instante na arma de Marduk o breve resplandecer reluzente de inscrições mágicas ao longo da lamina, contudo, não sabendo ao certo o que aquilo proveria de benesses ao guerreiro, ela ainda encantou provisoriamente o machado com mais poderes que julgou serem úteis para aquele momento.

Brinow falou ao grupo em tom alto para que houvesse cautela em suas ações, e, em se tratando de um gigante, que evitassem não mata-lo, somente imobiliza-lo seria suficiente. Nem todos estavam favoráveis a seguir aquelas ordens do mercador, algo que foi prontamente demonstrado com alguns grunhidos de protestos, pois, o grande inimigo não mostrava em suas feições que estava disposto em retribuir tal cortesia/gentileza em batalha.

Todos se mantiveram aguardando, apreensivos em relação ao que se seguiria, e preparando suas armas, enquanto de longe, o meio orc disse em tom alto e claro, que o grupo de inimigos estava ali pelos itens que os mercadores levavam em sua carroça, pois, sabiam se tratar de artigos oriundos da casa do Barão de Arvey, e que se os mesmos se indispusessem em fazê-lo, eles teriam de lidar com a fúria de Iran, O Nervoso (o gigante). O guerreiro, de tamanho descomunal e intimidador, colocou-se a frente dos dois pequenos homens pisando firme e movendo com habilidade a grande arma.

Como o grupo liderado pelo anão Brinow não demonstrou estar disposto a entregar as mercadorias que levavam tão facilmente, logo, o gigante tomou a iniciativa de se lançar com a sua picareta de duas mãos em um abrupto movimento de varredura, levantando uma nuvem de poeira, ao qual Runnosdur conseguiu se esquivar, porém, Orklan não teve tanta habilidade, sendo atingido em cheio, e o que fez com que ele fosse automaticamente projetado pela pancada contra o corpo do bárbaro. Snowfinger conseguiu reter com um dos braços e o próprio corpo o avanço incondicional do companheiro por meio do ataque do inimigo, cujo impacto da pancada somente foi amenizada (resistida) pela armadura que trajava, e os meios mágicos de proteção que trazia consigo.

Esse era o sinal que Marduk e a maioria dos combatentes aguardavam.

Ilustração por Autor Desconhecido.
Iran, O Nervoso, um gigante das montanhas
de Zarak, que se aliou a Talmon e ao seu
bando de ladinos em busca de comida
e tesouros, sobretudo, qualquer coisa
que pudesse lhe possibilitar ceifar vidas.
Marduk se lançou com o seu machado sobre o corpo do gigante de maneira destemida e em um ataque impiedoso, senão indefensável. O golpe do bárbaro nômade acertou Iran na altura do abdômen, lançando o inimigo para trás com tamanha força, e o que fez com que a enorme criatura cambaleasse sobre as próprias pernas por alguns metros. Os gnomos Brandy e Magoo atacaram respectivamente, o pé esquerdo, e, o olho esquerdo. A criatura gemeu com os contundentes ataques fazendo com que a sua enorme arma caísse de suas mãos. Os anões Runnosdur Blazewinter e Tourth Fallrage atacaram cada qual, em um dos lados das pernas do grande hominídeo como se estivessem a torar uma arvore. Percebendo, o declínio daquele pequeno colosso, Rargrunami Hammersheep se dispôs a um ataque ainda mais insano: o cozinheiro de machado em mãos – a mesma ferramenta tão habilmente utilizada para cortar legumes e carnes para o preparo das refeições ao longo dos últimos dias -, tomou impulso, e, fez dos joelhos e das pernas do inadvertido combatente, degraus para escalar em uma apressada carreira o corpo do monstro, e, assim, deferir um ataque mortal no peito, enquanto este ruía ao chão pela sequencia de ataques do flanco heroico.

Os dois humanos guerreiros e magricelas que estavam atrás de Iran, ao assistirem a queda do grande aliado, afastaram-se temerosamente para trás, principalmente, temendo eles pela própria vida.

Enquanto isso, na parte traseira do carroção, Worean aguardava com as duas espadas em punho pela iniciativa do Meio Orc, que cessou de caminhar mantendo-se a uma distancia segura. Delvin, por sua vez, tentou acertar o inimigo com uma flecha, porém, o mesmo conseguiu se esquivar. O anão Barbaelthor verificando a situação de que os dois companheiros conseguiriam repelir o inimigo, isto é, caso este último  se resolvesse por entrar em um embate corpo a corpo, voltou-se para ajudar o primeiro grupo que enfrentava o gigante.

O ressoar da queda do Gigante Iran foi suficiente para abalar a moral dos combatentes inimigos, que tão logo, colocaram-se a correr pela estrada para o mais distante possível do grupo de Brinow.

O gigante inimigo havia morrido e ainda estava tendo espasmos no chão, quando Marduk lançou-se sobre o mesmo a fim de praticar o seu selvagem ato final contra um oponente desfalecido: a sanguinolência. Porem, tal gesto foi abominado por Brinow Orklan, que gritou para que o nórdico não praticasse tal ato, pois, tanto o mercador, como os demais companheiros (anões e gnomos), tinha conhecimento de que aquele território acima dos reinos anões era habitado por outros gigantes, e, o que consequentemente, poderia atiçar a irá de alguma tribo dessas enormes e respeitadas criaturas, caso as mesmas se sentissem ofendidas pela brutalidade do assassinato. Sendo assim, foi necessário que os anões Tourth, Runnosdur e Barbaelthor se lançassem contra Snowfinger a fim de evitar o pior.

Embora estivesse sedento por decapitar a cabeça da criatura a fim de tê-la como um troféu, Marduk, com o corpo banhado parcialmente pelo sangue do assombroso inimigo e poeira, reconheceu a sabedoria de Orklan e dos demais companheiros em não seguir com o seu agourento gesto.

Delvin, o halfling, aproveitou antes de o grupo retomar a viagem, para verificar o corpo do gigante para saber o que ele trazia consigo de importância financeira, além da picareta, que o pequeno de antemão já pretendia levar para revender a um ferreiro ou armeiro na próxima vila que chegassem. Com sorte, o pequeno ladino vasculhando, encontrou em um bolso disposto na asquerosa e rustica roupa feitas a base de muitas peles de animais, a quantia de sessenta moedas de cobre e um odre de cinco litros abastecido com mais da metade por mel.

Não querendo perder mais tempo naquele lugar, Orklan e o grupo seguiram viagem.

Já era noite quando o grupo chegou a uma rica vila de gnomos próxima aos pés de uma montanha e cercada por alguns pontuais bosques, Olinn. No local, eles se depararam com uma estrutura muito diferente de todas as demais que haviam passado desde que deixaram a cidade de Arvey, em Mégalos, pois, ela dispunha de uma estrutura urbana em panorama e arquitetura de prédios muito peculiar, senão requintadas em sutis detalhes. Porém, algo mais lhes chamou a atenção, pois, desde que haviam adentrado o local, não perceberam um único gnomo ou qualquer outro humanoide, havia luzes nas ruas e nas casas, mas as portas estavam trancadas. Caminharam curiosamente pelas vias pavimentadas com pedras em tom claro e polidas, até eles perceberem um amontoado de gnomos, e alguns anões, em uma praça pública, onde deviam ter cerca de pelo menos trezentos reunidos.

Ilustração de Anndr Kusuriuri.
Vila de Olinn, uma comunidade de Gnomos, situada na superfície do Reino Anão de Morriel em Zarak. Local cujos aventureiros oriundos de Arvey chegaram no momento em que havia uma assembleia com o Rei Morkagast. 

Os viajantes combatentes de Arvey chegaram no exato momento em que acontecia uma audiência publica do Rei Anão Morkagast de Morriel com os populares da Vila de Olinn, e claramente, a presença deles no local foi notada, pois, os poucos humanos que haviam no lugar eram todos conhecidos, e, não traziam consigo alguns aspectos tão peculiares, tal como, os traços rudes do gigante guerreiro, ou mesmo a beleza da maga, ainda que estivessem um pouco empoeirados pela estrada.

Assim que o anão Tourth Fallrage reconheceu a figura do rei, do prefeito e de sua corte, o mesmo prontamente avisou aos demais que estavam em sua companhia, o que fez com que todos os demais se curvassem em homenagem ao monarca, alguns com algum trato cerimonial, outros apenas por imitação do gesto, tal como fez o bárbaro.

Os gnomos Brandy e Magoo foram reconhecidos por alguns cidadãos de Olinn, e, logo, foram colocados a par da solenidade que acontecia: O motivo da tal audiência dos cidadãos da vila com o soberano Anão se referia especificamente a problemas vinculados a segurança, pois, estava se tornando constantes alguns ataques aos cidadãos, as plantações, ao gado e a outros animais por parte de algumas criaturas, dentre elas, hostis gigantes. Os interlocutores ainda frisaram quanto ao comportamento dos estrangeiros diante da autoridade real e do senhorio da vila.

Uma vez encerrado evento, todos os cidadãos retornaram para as suas casas e habituais atividades.

Vasculhando o local em busca de uma taberna os combatentes viajantes perceberam que aquela localidade não comportaria a todos adequadamente, pois, ela não possuía esse serviço - algo do qual eles estavam ávidos por contemplar, ainda que fosse somente para beberem e comerem, pois, achavam que aquele dia era digno de uma celebre comemoração -, e, por fim, as hospedarias que acharam eram inferiores em relação ao tamanho humano, tal como Marina, Worean e Marduk. Desta forma, o anão Orklan achou por bem, que o grupo não se dividisse e montasse acampamento em um dos bosques que circundavam a vila, pois, aos animais e ao carroção seria possível encontrar estábulos para comporta-los.

Os anões Tourth Fallrage e Brinow Orklan foram convocados a se apresentaram ao rei, antes que seguissem com o grupo para fora dos muros de Olinn.

No local em que se decidiram por montar o acampamento, Worean e Orinran se separaram do grupo e foram procurar um local dentro da vila para acomodarem os animais e o carroção. Como somente havia encontrado um único local que poderia prove-los do serviço, o anão tentou negociar valores com o proprietário do estabelecimento para que os animais fossem bem tratados, além da segurança do carroção, algo que o gnomo comerciante estava demonstrando ser irredutível quanto à barganha de seus préstimos (o que lhe era muito conveniente, por sinal).

Ilustração por Jason Chan.
Rei Morkagast do Reino Anão de
Morriel em Zarak. Saudou
pessoalmente os combatentes
oriundos de Arvey em Mégalos,
sobretudo, por terem liquidado
com um dos gigantes que
atormentava a população
de Olinn,
No acampamento, enquanto um grupo armava as barracas, o outro, já preparava as refeições, e, entretidos na execução dessas atividades, por muito, pouco não perceberam a chegada de Orklan, Fallrage, Morkagast e mais dois soldados reais. Estes últimos que eram seguranças reais se mantiveram próximos ao acampamento, mas atento às redondezas. O rei anão, por sua vez, aproximou-se da clareira e se sentou em um pedaço de tronco de árvore, de onde informou que eles eram bem vindos ao Reino de Morriel, sobretudo, após terem eliminado um tormento para os cidadãos de Olinn, o gigante Iran, O Nervoso. O soberano anão demonstrou simplicidade e modéstia em suas palavras, agradecendo todos os agrados oriundos dos anões e não-anões que compunham aquele grupo, mas, também se mostrou bastante acolhedor em ouvir o que estes tinham a lhe dizer, uma manifestação diferente, tal como Tourth havia dito dias antes em viagem, o reino em si estava sendo agraciado com um monarca distinto e muito mais próximo de seus súditos. No entanto, o rei não ficou tanto quanto gostaria de ter ficado, pois, tinha outros assuntos a tratar, e, logo, despediu-se desejando a todos sucesso em suas empreitadas.

Após a despedida do Rei Morkagast, o grupo voltou a celebrar sem desinibição e de forma mais empolgada. Pouco tempo depois, surgiram Worean e Orinran para somarem ânimos à celebração. E, a refeição desta noite ficou por conta de ser preparada em conjunto por Brinow e Rargrunami, que fizeram dois assados de javali untados em temperos diversos e atípicos, cujo somente o líder mercador conhecia. A bebida também foi uma adição do mel encontrado por Delvin nas coisas do gigante com uma série de bebidas alcoólicas que cada um dos integrantes levava consigo. Os festejos regados a humoradas cantorias, desengonçadas danças e falatórios em tom alto volta e meia eram interrompido com o alerta solitário de um morador da vila aos gritos clamando pelo fim daquilo, pois já era tarde.


Dia 09: 26/02/2111, sobre a regência de Peixes.

Preocupado com a segurança dos itens dispostos no carroção, Brinow, ainda lucido, solicitou para que os anões Orinran e Barbaelthor não dormissem no acampamento com os demais, isto é, que ficassem por mais aquela noite no veiculo. Eles fizeram aquilo sem pestanejar, despedindo-se mais cedo dos outros.

Pela manhã o grupo voltou a se encontrar no mercado da Vila de Olinn, contudo, os membros foram orientados pelo líder Brinow a refazerem os seus estoques de mantimentos, além de adquirirem mais qualquer coisa de que assim desejassem, pois, em breve partiriam. Delvin aproveitou a ocasião para vender a arma que pertenceu a Iran, e, logo, não tardou para que o halfling e os outros do grupo tomassem conhecimento da fama pela morte do gigante delituoso. Essa informação repercutiu favoravelmente ao grupo em suas negociações com os comerciantes locais. Marina se sentiu maravilhada com a fartura do comércio daquela vila, pois, percebeu que as mulheres gnomos se vestiam com delicados trajes oriundos do Reino de Sahud (ao norte de Zarak e além das Montanhas de Bronze) e joias diversas, sendo assim, a maga não resistiu em fazer suas compras pessoais, dentre elas a encomenda de um vestido sobre medida com uma costureira renomada. Os anões, por sua vez, buscaram os ferreiros para adquirem armaduras, armas e recomprem seus estoques de refeição.

Delvin se aproveitou de sua ótima habilidade de conversar para convencer o bárbaro nórdico em auxilia-lo nas suas despesas com armas e equipamentos, algo que não foi muito difícil de fazê-lo.

Marina foi a última a retornar das atividades de compras, o que de certa forma surpreendeu pela presença revigorada da jovem ao adentrar do carroção: bela e perfumada. Uma visão que deixou (e deixava pelas manhãs) os anões afoitos, senão desconsertados. Porém, bastou a arcana chegar e se assentar para que Orklan partisse com o carroção rumo ao encontro do amigo Dionísio Thirdway.

O dia seguiu tranquilamente por meio das estradas mercantis que cortavam o Reino de Morriel, contudo, quando já era início de noite, e o grupo procurava um lugar propicio para aprontarem acampamento, eis que eles avistaram um grupo formado por dez grandes monstros humanoides, desajeitados, armados, hostis, e que somente pela distante percepção do carroção, colocaram-se a correr desesperadamente sedentos por combate em direção ao veículo. Os anões e os gnomos sabiam se tratar de Trolls, portanto, Brinow, como líder do grupo e zeloso em relação à segurança de todos, optou por prosseguirem vigem durante toda a noite, ainda que esta ação resultasse em uma péssima noite de sono mal dormida. 


Dia 10: 27/02/2111, sobre a regência de Peixes.

Ilustração por Manzanedo.
Dionísio Thirdway, o anão guerreiro
que conduzirá os mercenário de Avey
as ruínas para onde Adrien, o meio elfo,
seguiu em busca de tentar ajudar um
antigo amigo.
Próximo do amanhecer, Runnosdur – auxiliar de Brinow na condução do carroção -, alertou ao grupo que já era possível avistar a próxima vila. E, o sol estava a despontar quando os mercenários de Arvey desceram do veículo, recolheram os seus pertences e se despediram de Brinow e os demais companheiros de viagem. Estes últimos agora seguiriam com o atravessador mercante até o seu destino, o Reino de Blainiel. E, foi somente o carroção partir, para surgir de um caminho oposto ao qual Orklan e a sua comitiva seguiram, para aparecer o Dionísio Thirdway, que cumprimentou o amigo viajante com um aceno de mãos.

Dionísio Thirdway reconheceu os mercenários Marduk e Worean, tão logo, cumprimentando-os, e, logo, em seguida também cumprimentando a Mariana e a Delvin. Percebido o estado de cansaço dos viajantes, o anão tratou de arranjar a todos uma hospedaria que pudesse lhes receber com boas camas macias, um banho refrescante e uma farta refeição (assim que recobrassem a consciência). Pois, o guia sabia que os próximos dias seriam tão desgastantes quanto os anteriores a chegada no Vilarejo de Baranphas.

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