Bem-Vindo Errante Viajante

Do Olimpo trago a almejada chama, da qual sugiro dançarmos embriagados a sua volta, e quando assim for, sujiro arriscar tocá-la, pois, felizes os que dela se queimarem.

sábado, 7 de janeiro de 2012

RPG: Aventuras em Yrth - Bodas de Arcádia - Dia XI

Dia 02/10/2011, Sábado.
Signo regente: Libra
Estação do ano: Primavera


Na manhã seguinte, logo ao acordar, Jhon divide com o guerreiro a sua terrível preocupação: A possível caçada a eles por parte de Aminestro (e, quem sabe, até por Titero). Vallon tenta acalmá-lo.

Minutos mais tarde antes do desarmar do acampamento, o mago e o guerreiro discutem sobre a divisão de tarefas no grupo, e, sobretudo, que já é o momento ideal para que Lúcia tenha as suas responsabilidades perante todos, assim como cada qual o tem. Ela é forçada a acordar - sonolenta e sobre o efeito de uma terrível ressaca -, a compartilhar durante o café da manhã da decisão do grupo: a de que ela ficará incumbida pela limpeza das roupas (lavar, secar e passar). A princípio ela se opõe energeticamente, contudo, com o tempo ela é convencida em partes, e aceita a tarefa, desde que, a mesma não esteja inclusas as roupas de baixo. Eles concordam, Jhon cria uma solução para evitar a fadiga com a halfling, e seu gênio difícil.

Pouco antes de partirem, durante a realização do primeiro dia de tarefas de Lúcia, o grupo é surpreendido com a aparição de três cavaleiros muçulmanos - dois homens e uma mulher -, a seguirem pelo caminho principal do reino. Jhon logo se põem de pé, correndo em direção e a clamar a atenção deles ao falar na língua natural daquele povo. Os três param repentinamente a uma distância segura para lhe dar atenção, e é neste momento que o mago cita sobre o caminho que eles estão a percorrer até Eduardo Dardânio, e dos préstimos que eles têm a oferecer enquanto mercenários a serviço da Guilda liderada por Goldrin. Ambos parecem ouvir com atenção o que o mago tem a falar, contudo, a mulher, que por sua vez monta uma das mais belas montarias já vista por eles, diz algo em tom baixo ao pé do ouvido daquele que está a frente do trio, que por sua vez, diz em tom alto e claro:

Se de fato conhecem o nosso destino, então, lá aguardaremos por vocês!

Os três muçulmanos partem rumo à cidade de Redhall.

O grupo fica apreensivo, pois, não dispõem de montarias para alcançar os muçulmanos. No entanto, não desistem de seguir com a missão.

Quando estão a caminhar pela estrada, os três mais uma vez são surpreendidos com um anão montado em um cavado. O cavaleiro é o anão auxiliado na noite passada por Jhon, e o cavalo, é o “Jorge”, uma das montarias que foram abandonadas pelo grupo ao aceitarem ao convite de seguirem voando as costas do dragão de Guinoah até a fronteira entre os dois reinos. O mago acena e grita em idioma anão para lhe atrair a atenção.

O anão vê e reconhece o grupo: o mago que o ajudou, e também a halfling que carregou desmaiada em seu colo, assim como também a Vallon que estava na companhia da succubus.

Todos param para uma conversa e um desjejum, pois, Baroni e o cavalo saíram da cidade de Nova Jerusalém em fuga, e até aquele momento não haviam parado para se alimentarem, ou mesmo para um repouso, ambos estavam exaustos, cavaleiro e montaria.

Durante a refeição, Dowin Baroni cita o motivo pelo qual levou o seu grupo até aquele lugar: o Odre dos Bravos de Orion, e, assim também o inevitável confronto com Aminestro - o mago que lhes usurpou o tal item mágico. E acresceu ao relato:

O meu grupo localizou o artefato mágico perdido nas regiões ermas e inóspitas da Terra dos Nômades, após sabermos rumores e vasculharmos pistas de que este havia sido o seu último paradeiro desde a passagem dos lendários heróis Lancelot, Katabrok e João de Deus, contudo, o mesquinho mago Ludovico Aminestro se apoderou desta informação, e com isso, reuniu um grupo intimidador de combatentes para nos furtar o odre. O que conseguiu sem muita dificuldade, uma vez que, ele detinha uma maior quantidade de guerreiros, e também possuía formidáveis habilidades magicas.

Tramamos uma invasão ao palacete do mago, e consequentemente, a recuperação daquilo que nos foi roubado, o Odre.

Por fim, tudo coincidiu em um inevitável combate na noite passada com Aminestro, que por muito pouco não foi destruído de uma vez por todas, senão fosse à surpreendente chegada de uma pesada infantaria de retaguarda. No entanto, conseguimos com êxito recuperar o Odre, e ainda mais, lhe roubar algumas outras coisas, dentre eles, muito ouro.



Ilustração 01: Dowin Baroni, O anão guerreiro relutante a se desfazer de itens amaldiçoados saqueados do palacete de Aminiestro.

Baronis, com um sorriso e brilho nos olhos sem iguais, mostra aos recém-colegas a parte dos espólios que lhe conferida: uma bolsa de couro presa ao cavalo com aproximadamente quinhentas peças de ouro, algumas joias e colares ricamente ornamentadas com pedras preciosas. Não tarda para Jhon perceber em todos aqueles itens magia... Um feitiço de localização, e, por conseguinte, perigo de morte para todos!

Durante um bom tempo Jhon alerta e faz recomendações a Baronis, o anão, sobre o terrível risco que correrá portando aqueles objetos enfeitiçados por Aminestro. O anão é relutante até o fim tentando buscar outros meios de lidar com aquela dificuldade, mas, por fim acaba cedendo ao bom senso, e também aos apelos do jovem mago - que preza pela vida de todos, sobretudo, a própria -, e com isso lança todos aqueles tesouros duramente saqueados às aguas do Rio Conn.

Jhon ainda pressupõem a Baronis que ele possa ter sido usado como isca pelos seus aliados, pois, aos outros coube levar o Odre, e a ele o tesouro e as joias. O anão fica a martela aquela dúvida em sua cabeça, ainda que superficialmente descrente, mas não descartando essa terrível possibilidade – a de uma traição!

A convite de Jhon, e revelando ao anão que a ajuda na noite anterior não fora algo simplesmente casual, no entanto, algo predestinado a acontecer, o mago lhe pede que siga com eles, em função das imagens futuras vislumbradas na cabana da cigana Lunacy. O anão não recusa o convite, uma vez que há também em jogo um débito de vida para com aquele grupo, sobretudo, para com o mago.

Pouco antes do anoitecer, eles chegam a pequena cidade de Lafaiette, aparentemente um lugar próspero, tranquilo e pequeno. Ali procuram por uma boa hospedaria, um ferreiro/armeiro, comércio de comida e uma taberna. O anão é o primeiro a se dispor a procurar pela taberna, o que o faz com certa brevidade.

Após comercializarem com o armeiro local da cidade, Jhon e Vallon, antes de seguirem para a hospedaria, resolvem passar no comércio a fim de adquirirem mais provisões para viagem, nesse percurso eles são roubados de maneira imperceptível, e somente se dão conta do lastimável incidente, ao averiguarem o quanto dispõem para comprarem. A aflição do mago reside em ter que se sujeitar a Lúcia para que lhes emprestem dinheiro, e isso lhes cause possivelmente algum constrangimento ou favor futuro.

Ao chegarem às proximidades da hospedaria, se deparam com Lúcia sentada a entrada vestida e a olhar para a rua, inocentemente. Jhon e Vallon lhes conta o ocorrido, e ela sem protestar, abre a sua bolsa repleta de moedas, e entrega-lhes a quantia solicitada. Jhon fica na hospedaria, enquanto que Vallon retorna ao mercado para comprar parte da refeição.

No caminho de retorno a hospedaria, para surpresa de Vallon, ele encontra Feller, o ciclope, caminhando em sentido contrário (e estranhamente bem mais alto que nas visões propiciadas bola de cristal da cigana), e, logo, o argosiniano o detém, falando que tem interesse em conversar com o mesmo na presença de outro amigo, e que quem havia falado sobre ele era Solon. O ciclope se espanta, e, aparentemente acredita no desconhecido guerreiro, para tanto, propõem um encontro mais tarde na taberna da cidade, a Chifre de Guyeen.

Após Vallon relatar a Jhon na hospedaria que encontrou Feller nesta cidade, o mago não tarda em partir para a taberna, a fim de conversarem todos.

Ao chegarem a taberna Chifre de Guyeen, apesar de toda movimentação, música e seres a trafegarem pelo lugar, a presença de Feller ao canto próximo as escadas é algo a parte, pois, ele é alto e seu único olho são destacáveis em meio aquela multidão de coisas. Eles o vê, e, logo acena para que se aproximem. A cordialidade do mesmo para com eles é espantosa, assim como a sua curiosidade em conhecer a história que é tão bem relatada por Jhon, especialmente, com a aparição errante de Solon naquele lugar malogrado, seu nebuloso fim como um morto-vivo, e seu ressurgimento para lhes avisar deste encontro com ele.


Ilustração 02: Urs Uller "Feller", O Valériu guerreiro peregrino.

Feller aproveita a oportunidade para contar a Jhon e a Vallon da última vez em que esteve com Colliman Solon, e o amaldiçoado fortuito no ninho das harpias - Fragmentos-Lacos Amaldicoados.

Por fim, Jhon propõem a Feller que siga com eles até a cidade de Redhall, visto que é caminho para onde pretende seguir, e, que até lá tire as conclusões quanto ao grupo, e, principalmente, os presságios da cigana Lunacy. O ciclope não percebe empecilho nesse convite, e ajusta estar com os quatro na manhã seguinte, bem cedo, para retomarem viagem.

Antes de deixarem da taberna, Jhon avisa a Baronis, que está em meio a um grupo de jogadores as voltas de uma mesa, cercado de raparigas e a farrear, do compromisso do grupo logo pela manhã. Ele gesticula ter entendido o recado, e sinaliza que estará lá... Nesse dia o anão quis beber para esquecer o triste ocorrido pela manhã: o lançamento de quilos e mais quilos de ouro e joias as águas, perdidos talvez para sempre...

Na hospedaria, Jhon e Vallon verificam que Lúcia não saiu deixou a hospedaria. Passou a noite comendo, para tão logo, dormir.

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